
O PSDB de Mato Grosso do Sul aguarda um posicionamento do diretório nacional sobre o futuro da legenda para definir os rumos do grupo no estado, já de olho nas eleições do próximo ano. Caso a decisão da executiva nacional não agrade as principais lideranças locais, há um plano para migração partidária.
A articulação em curso indica que o grupo pode se dividir entre Republicanos e PSD, caso o PSDB decida formar uma aliança apenas com o Podemos. Entre os tucanos sul-mato-grossenses, há a avaliação de que essa composição não traria benefícios estratégicos, uma vez que manteria o partido sem estrutura financeira robusta e com tempo reduzido de propaganda eleitoral.
O PSD, atualmente comandado no estado pelo senador Nelsinho Trad, tem sido um dos alvos de articulação, com o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, já tendo feito convites ao governador Eduardo Riedel. Já o Republicanos, sob liderança do deputado estadual Antônio Vaz, também surge como possível destino, com a ideia de distribuir os candidatos do grupo entre as duas legendas.
Outra opção avaliada seria o PP, partido no qual algumas lideranças tucanas demonstram interesse. No entanto, a forte influência da senadora Tereza Cristina na sigla representaria um obstáculo para que nomes vindos do PSDB assumissem protagonismo dentro da legenda.
Enquanto as movimentações continuam, o destino do PSDB em Mato Grosso do Sul permanece indefinido, com decisões a serem tomadas conforme os desdobramentos da executiva nacional.
Informações apuradas pelo site Investiga MS.