Departamento de Comércio amplia lista de entidades proibidas de importar tecnologia dos EUA

O governo dos Estados Unidos incluiu cerca de 70 empresas chinesas em uma lista de restrições que as impede de importar tecnologia americana. A medida visa dificultar o avanço de Pequim em setores estratégicos como inteligência artificial (IA), tecnologia quântica e armas hipersônicas.
Além das companhias chinesas, outras 10 empresas de países como Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Irã e Taiwan também foram adicionadas à lista por envolvimento em atividades consideradas contrárias à segurança nacional e à política externa dos EUA. Entre as afetadas, 11 atuam no desenvolvimento de IA avançada e semicondutores, enquanto 27 foram identificadas por tentarem obter componentes americanos para fortalecer as Forças Armadas da China.
O Departamento de Comércio reforçou que a decisão tem o objetivo de conter a aquisição de tecnologia por parte do Partido Comunista Chinês, restringindo suas capacidades militares, incluindo avanços em computação de alto desempenho e desenvolvimento de armamentos hipersônicos.
— Sob a forte liderança do presidente Donald Trump, o Departamento de Comércio está tomando medidas decisivas para proteger a América — declarou o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.
A medida intensifica a disputa comercial e tecnológica entre Washington e Pequim, agravada pelas sanções impostas ainda durante o governo Trump e pela resposta da China, que busca se consolidar como potência em IA com o lançamento do DeepSeek, seu novo modelo de código aberto.
Com informações da Agência EFE