Lucas Pavanato busca introduzir momentos de leitura religiosa para resgatar princípios morais na formação dos jovens paulistanos

O vereador Lucas Pavanato (PL), que conquistou a maior votação nas eleições municipais de São Paulo, deu mais um passo em sua missão de fortalecer os valores tradicionais na sociedade paulistana. Na última terça-feira (29), o parlamentar protocolou um projeto de lei inovador que estabelece a realização de “intervalos bíblicos” tanto nas instituições de ensino públicas quanto privadas da capital paulista.
A iniciativa visa proporcionar momentos específicos durante o período escolar para que os estudantes possam ter contato com a leitura das Sagradas Escrituras, dedicando-se à oração e assimilando os princípios morais e éticos contidos nos textos bíblicos – valores fundamentais que têm sido progressivamente abandonados no sistema educacional brasileiro nas últimas décadas.
Com sensibilidade às questões de liberdade individual, o texto do projeto deixa claro que a participação dos alunos nesses intervalos será inteiramente voluntária. Os horários destinados a essa atividade ficarão a critério da direção de cada instituição escolar, garantindo que não haja interferência ou prejuízo às demais atividades curriculares regulares.
Em sua fundamentação jurídica, Pavanato ancora a proposta no artigo 5º da Constituição Federal, que assegura a liberdade de culto religioso como direito fundamental dos cidadãos brasileiros. O parlamentar sugere ainda que as escolas estabeleçam parcerias estratégicas com entidades religiosas para a implementação adequada dessa iniciativa, potencializando o impacto positivo que os ensinamentos bíblicos podem ter na formação integral do ser humano.
O projeto agora seguirá o trâmite legislativo regular, devendo ser analisado primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de São Paulo. Apenas após aprovação nesta instância, a proposta poderá avançar para votação em plenário, onde enfrentará o escrutínio final antes de potencialmente se transformar em lei municipal.
Especialistas em educação alinhados a valores conservadores destacam que iniciativas como esta podem contribuir para o resgate de princípios essenciais como respeito, honestidade e compaixão no ambiente escolar, oferecendo um contraponto importante à crescente secularização do ensino público brasileiro.