Presidente Papy e vereador Landmark Rios acompanharam secretário da Sisep em vistorias pelo município
A Câmara Municipal de Campo Grande deve iniciar nos próximos dias o debate sobre a decretação de estado de emergência na capital sul-mato-grossense, após as fortes chuvas que causaram estragos significativos em diversas regiões da cidade. A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, vereador Epaminondas Neto, o Papy, durante vistoria realizada em áreas afetadas pelas precipitações.
Acompanhado pelo vereador Landmark Rios, membro da Comissão de Obras e Serviços Públicos, e pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, o presidente percorreu pontos críticos como o bairro Chácara Cachoeira, onde uma erosão comprometeu o acesso a propriedades da região, e vias do bairro Noroeste.
“A Câmara está presente para se solidarizar com os moradores afetados pelas chuvas e demonstrar apoio à Prefeitura. Estamos à disposição para votar matérias em caráter de emergência, pois a situação é de calamidade. Com um decreto de estado de emergência, o município consegue acessar recursos federais de forma imediata para socorrer Campo Grande, que passa por um grave problema financeiro”, destacou Papy.
O vereador Landmark Rios reforçou que os prejuízos são generalizados: “É um momento delicado. É possível buscar esses recursos federais, desde que a Câmara autorize. Há vários bairros com problemas. No momento oportuno vamos apreciar o projeto de declaração de emergência.
“Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o volume de chuva registrado na última quinta-feira (24) na Capital chegou a 88 milímetros. A previsão meteorológica indica continuidade das precipitações até o início da próxima semana, com a Defesa Civil mantendo alerta laranja com vigência até sábado (26).
O secretário Marcelo Miglioli informou que os trabalhos de aterramento da erosão no Chácara dos Poderes serão iniciados assim que houver uma trégua nas chuvas. “Não havendo chuva, vamos trabalhar já no fim de semana. É uma situação que não dá para fazer nada com chuva. Temos que recompor o aterro”, explicou.
Miglioli também revelou que iniciou tratativas com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para executar intervenções preventivas no Lago do Amor, que transbordou em março deste ano. “Temos pré-projeto e tivemos uma conversa com a UFMS. A solução é fazer o desassoreamento do Lago do Amor e da bacia de contenção do Rádio Clube, além da instalação de caixas de contenção para barrar o material sólido”, detalhou o secretário.
De acordo com dados da Prefeitura, 328 notificações de quedas de galhos ou árvores foram registradas durante o temporal. A população pode acionar a Defesa Civil pelo número 199 para relatar ocorrências.