Pesquisar

Perseguido pela PF, prefeito de Sorocaba desafia Lula após operação

Rodrigo Manga reage com firmeza após ter sua residência invadida pela Polícia Federal

Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), utilizou suas plataformas digitais para se pronunciar sobre a invasão promovida pela Polícia Federal (PF) em sua residência, ocorrida na manhã desta quinta-feira (10). Em uma manifestação contundente, o gestor municipal denunciou a evidente perseguição política que começou logo após seu anúncio de pré-candidatura à presidência, não hesitando em associar a ação ao governo petista.

“Foi só eu lançar minha pré-candidatura a presidente da República, pontuar em terceiro lugar nas pesquisas internas, em segundo lugar para o governo de estado [de São Paulo], que mandaram a Polícia Federal aqui em casa por causa da denúncia”, declarou Manga em tom de indignação.

Com ironia afiada, o prefeito revelou o que os agentes realmente encontraram durante a operação em sua casa. “E acharam algumas coisas aqui em casa: bolo de cenoura, Nutella e o Pokémon que o meu filho tanto ama”, disse, evidenciando o caráter político da ação.

Em vez de intimidá-lo, Manga garantiu que a operação apenas fortalecerá suas aspirações políticas. “Sabe o que eu vou fazer? Eu vou mudar minha pré-candidatura. Eu vou intensificar mais ainda agora. Eu não tenho medo de você, presidente Lula, e de nenhuma outra autoridade que está incomodada com a nossa ascensão. Nós vamos mudar este país”, afirmou com convicção.

A Polícia Federal, sob o comando do governo Lula, batizou a operação como “Copia e Cola”, alegando investigar uma suposta organização criminosa voltada ao desvio de recursos da saúde. Segundo a corporação, a investigação teria começado em 2022, curiosamente após Sorocaba contratar uma Organização Social para administrar serviços de saúde na cidade.

Na seletiva apuração, os agentes teriam supostamente identificado atos de lavagem de dinheiro através de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias – acusações genéricas frequentemente usadas em perseguições políticas.