
Levantamento da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, revela que o custo mensal de um preso no Brasil, em 2024, variou entre R$ 1,1 mil e R$ 4,3 mil. Os dados integram o painel Custo do Preso.
A Bahia lidera o ranking com a maior despesa carcerária, registrando um custo de R$ 4.367,55 por detento a cada mês. Em seguida, aparecem Amazonas (R$ 4.199,99) e Tocantins (R$ 4.088,05). No outro extremo, o Espírito Santo apresentou a menor despesa, com R$ 1.105,14.
A média nacional de gastos com o sistema prisional ficou em R$ 2.331,49 por mês, o que representa aproximadamente R$ 28 mil por preso ao ano. Esse valor superou os R$ 2,3 mil pela segunda vez nos últimos cinco anos, sendo a primeira em 2022, quando o custo foi de R$ 2.337,28.
Ranking dos estados com maior e menor custo por preso:
- Bahia – R$ 4.367,55
- Amazonas – R$ 4.199,99
- Tocantins – R$ 4.088,05
- Minas Gerais – R$ 3.651,32
- Santa Catarina – R$ 3.393,69
- Amapá – R$ 3.367,71
- Ceará – R$ 3.133,53
- Maranhão – R$ 3.099,59
- Piauí – R$ 2.922,60
- Rondônia – R$ 2.838,14
- Distrito Federal – R$ 2.785,83
- Sergipe – R$ 2.706,70
- Acre – R$ 2.609,71
- Pará – R$ 2.355,71
- Goiás – R$ 2.227,14
- Rio Grande do Sul – R$ 2.189,41
- São Paulo – R$ 2.185,18
- Alagoas – R$ 2.165,29
- Roraima – R$ 2.101,69
- Mato Grosso do Sul – R$ 2.050,76
- Rio Grande do Norte – R$ 2.037,47
- Paraíba – R$ 1.959,86
- Rio de Janeiro – R$ 1.792,26
- Paraná – R$ 1.493,90
- Pernambuco – R$ 1.387,45
- Espírito Santo – R$ 1.105,14
Mato Grosso não apresentou dados na pesquisa.