Pesquisar

Consórcio Guaicurus continua com frota envelhecida, apesar de receita bilionária

Com uma receita de R$ 1,2 bilhão, o consórcio responsável pelo transporte público de Campo Grande falha na renovação da frota, prejudicando a qualidade do serviço oferecido à população.

Foto: Reprodução CGNews
Foto: Reprodução CGNews

O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público em Campo Grande, continua operando com uma frota de ônibus envelhecida, mesmo diante de uma impressionante receita anual de R$ 1,2 bilhão. Segundo um estudo técnico recente, o patrimônio do consórcio quase triplicou, mas a qualidade do serviço prestado à população não acompanha esse crescimento. Enquanto a receita continua subindo, a empresa não investe de maneira significativa na renovação da frota, deixando a capital com veículos desgastados e frequentemente fora de padrão de conforto e segurança.

A situação é ainda mais alarmante ao considerar que os ônibus em circulação estão longe de atender às expectativas mínimas para o transporte público de uma cidade que se apresenta como capital regional. Em vez de investir em melhorias estruturais e na renovação da frota, o consórcio parece priorizar o lucro, negligenciando os direitos dos cidadãos que dependem desses meios de transporte para seu deslocamento diário. O compromisso do consórcio com a qualidade do serviço é, assim, questionável, já que a frota envelhecida reflete a falta de responsabilidade social e de gestão eficiente.

Além disso, é fundamental destacar que, enquanto o consórcio fatura mais de R$ 1 bilhão anualmente, a população de Campo Grande segue sendo impactada negativamente pela falta de melhorias no sistema de transporte. A gestão do Consórcio Guaicurus, ao manter ônibus velhos nas ruas, demonstra uma clara desconexão com as necessidades da cidade e de seus habitantes. É urgente que se tome medidas para garantir um transporte público de qualidade, em que a manutenção da frota e a modernização do serviço sejam prioridades reais, e não apenas promessas vazias.