O Carnaval de Campo Grande mais uma vez se mostrou um verdadeiro desastre, evidenciando os problemas recorrentes da festa na capital sul-mato-grossense. A edição deste ano foi marcada por confusões, brigas e um saldo alarmante de ocorrências médicas. De acordo com informações divulgadas pelo site Campo Grande News, pelo menos nove pessoas precisaram ser socorridas por brigadistas após episódios de violência e excessos cometidos durante os dias de folia. Esse número reforça o cenário de desordem e insegurança que se repete ano após ano na cidade durante o evento.
Os relatos apontam para uma série de incidentes que ocorreram nos circuitos carnavalescos, incluindo agressões físicas e excessivo consumo de álcool. Entre as vítimas atendidas, estavam foliões feridos em confusões generalizadas, outros que desmaiaram devido ao calor e à embriaguez, além de casos de mal súbito. A presença ostensiva de brigadistas e equipes de socorro foi fundamental para evitar que a situação se tornasse ainda pior. No entanto, fica evidente que a falta de organização e o comportamento irresponsável de muitos participantes transformam o Carnaval de Campo Grande em um verdadeiro caos.
Todos os anos, o Carnaval na capital se destaca mais pelos transtornos do que pela diversão. Além das brigas e das emergências médicas, a cidade enfrenta também o aumento da criminalidade nesse período. Furtos, roubos e depredações são frequentemente registrados, gerando insegurança entre moradores e comerciantes. A permissividade e a falta de controle sobre os excessos contribuem para a imagem negativa da festa, que deveria ser um momento de celebração, mas acaba sendo marcada por episódios lamentáveis. A cada edição, fica mais claro que o evento precisa ser revisto e que medidas mais rígidas de segurança e fiscalização são urgentes para conter o descontrole.
