
Em um vídeo que circula nas redes sociais, Vivi Tobias, ativista de direita e suplente de vereadora pelo PL em Campo Grande/MS, fez um alerta contundente sobre o que classificou como “doutrinação feminista” nas escolas municipais de Corumbá. A denúncia refere-se a um e-book da Secretaria Municipal de Educação intitulado “A CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ: ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS”, lançado em 2025.
“A doutrinação está cada vez mais escancarada”
No vídeo, Vivi não poupa críticas ao conteúdo apresentado pelo material didático. “Prestem atenção, querem implantar o feminismo nas escolas municipais de Corumbá. A doutrinação está cada vez mais escancarada neste país”, alerta a ativista, que também destaca a natureza ideológica do movimento.
“O movimento feminista é movimento esquerdista, e com isso, eles querem glorificar o feminista dentro das escolas, para tirar a identidade dos seus filhos”, explica Tobias, ressaltando que o feminismo defende pautas controversas como “o aborto, a legalização das drogas, e todas as mazelas que vêm destruindo a sociedade, principalmente a destruição da família.”
Ideologia de gênero disfarçada
Um dos pontos mais preocupantes apontados por Vivi é a referência direta ao pensamento de Simone de Beauvoir, considerada uma das principais teóricas do feminismo radical. O material cita a famosa frase “ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, que segundo Tobias, “afirmava claramente que a mulher e o homem era uma construção da sociedade.”
“Isso nada mais é do que ideologia de gênero”, denuncia a ativista, identificando a estratégia de introduzir conceitos controversos sob o pretexto de combater a violência contra a mulher.
Homens como “opressores” e “algozes”
Analisando o conteúdo do material educativo, Vivi Tobias observou que “o material fala que não se deve romantizar e nem naturalizar o papel feminino e o papel masculino, pois isso é fruto de processo social histórico de violência que deve ser combatido.”
De acordo com a denúncia da suplente de vereadora, “o tempo inteiro, o material didático coloca o homem como opressor e algoz da mulher”, promovendo uma visão distorcida e combativa das relações entre os sexos, em vez de incentivar o respeito mútuo e os valores familiares tradicionais.
Porta de entrada para a sexualização precoce
Na avaliação de Vivi, o material não representa uma solução para o problema da violência contra a mulher, mas sim “abre brechas para ideologia de gênero e para a sexualização precoce dos jovens”, expondo crianças a conceitos inapropriados para sua idade e desenvolvimento.
No documento questionado, há trechos que defendem abertamente “incluir a perspectiva feminista na ciência, história, língua portuguesa e sociologia”, além de promover “reflexões sobre os gêneros” e “estimular a empatia” – conceitos que, segundo críticos, são utilizados como porta de entrada para a desconstrução dos valores familiares tradicionais.
Mensagem direta às autoridades de Corumbá
Ao finalizar sua denúncia, Vivi Tobias deixa um recado direto para os gestores da educação municipal: “E para o prefeito e secretário de Corumbá eu quero deixar o meu recado como mulher. Não vai ser glorificando o movimento feminista, que é movimento sujo, que gera o caos e a desordem na sociedade, e ainda coloca homens e mulheres contra o outro, que vocês vão conseguir combater a violência contra a mulher.”
A ativista conclama os pais a ficarem atentos ao material escolar de seus filhos e a resistirem à “doutrinação esquerdista” que, segundo ela, busca minar os valores familiares tradicionais e impor uma agenda ideológica nas escolas.
Assista o vídeo: