
A Prefeitura de Campo Grande agiu rapidamente ao exonerar Luiz Henrique Nascimento Ojeda, ex-assessor da Secretaria de Articulação Regional, na noite de sexta-feira (8), assim que soube da sua prisão por descumprimento de medida protetiva e perseguição a uma mulher. A decisão reflete a postura firme da gestão da prefeita Adriane Lopes, que sempre se posicionou contra qualquer forma de violência, especialmente a violência doméstica.

A exoneração de Ojeda deixa claro que não há qualquer tipo de vínculo com a conduta dele. A rápida decisão reafirma o compromisso da gestão municipal com a ética e a transparência, sem espaço para comportamentos que contradigam os valores da administração pública.
Quem é Luiz Henrique Ojeda?
Luiz Henrique Ojeda tem um histórico marcado por controvérsias e ações questionáveis. Durante a campanha para vereador em 2024, foi acusado de aplicar golpes em mais de 40 famílias carentes, episódio que ficou conhecido como “calotecracia”. A situação levou Rose Modesto (União Brasil) a excluí-lo de sua campanha majoritária, dado seu envolvimento em fraudes que prejudicaram diversas pessoas.
Ojeda, além disso, tem um vínculo com o Partido dos Trabalhadores (PT), onde atuou como militante da esquerda antes de tentar se aproximar da atual gestão municipal. Sua presença na Prefeitura de Campo Grande foi um erro de julgamento, que foi rapidamente corrigido com a sua exoneração.
O compromisso da prefeita com a defesa das mulheres
A prefeita Adriane Lopes, sempre ativa na defesa dos direitos das mulheres, participou na sexta-feira (8) da instalação da 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Casa da Mulher Brasileira, localizada no Jardim Imá. Esta ação reforça a rede de apoio às mulheres de Campo Grande, ampliando a capacidade de análise de medidas protetivas e acelerando a tramitação dos casos. A nova unidade é um passo crucial para oferecer suporte jurídico, psicológico e assistência social de forma mais eficaz.
A inauguração da 4ª Vara representa a ampliação da rede de proteção das mulheres na cidade, com a distribuição de 33% do acervo da 1ª e 2ª Varas para otimizar o atendimento. O espaço contará com uma equipe especializada, formada por juízes, assessores e profissionais da área social, todos comprometidos em garantir uma resposta ágil e eficiente às vítimas de violência doméstica. A prefeita Adriane Lopes destacou que, com a ampliação, Campo Grande se solidifica como uma referência no Brasil em políticas públicas voltadas à proteção das mulheres, comemorando a inauguração na véspera do Dia Internacional da Mulher.
Além disso, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Dorival Renato Pavan, reforçou o papel do Judiciário na criação de protocolos mais eficientes, trabalhando de forma conjunta com os Executivos municipal e estadual para garantir a segurança das mulheres e o combate ao feminicídio.
Antes do fechamento desta matéria, tentamos contato com o Secretário Especial de Articulação Regional, Darci Caldo, sem sucesso. O espaço segue aberto para a manifestação das partes.