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Limusine da frota de Putin explode em Moscou, diz imprensa internacional

Foto: East2West
Foto: East2West

Uma limusine Aurus, supostamente parte da frota oficial de veículos do presidente russo Vladimir Putin, explodiu e pegou fogo em Moscou. O incidente ocorreu próximo à sede do serviço secreto FSB, na região de Lubyanka. Imagens registradas no local mostram o carro, avaliado em aproximadamente R$ 1,7 milhão, tomado pelas chamas.

De acordo com as informações divulgadas pela imprensa internacional, o veículo pertenceria ao Departamento de Administração de Propriedade Presidencial do Kremlin. O incêndio teria começado no motor e rapidamente se alastrado para o interior da limusine. No entanto, ainda não há confirmação oficial sobre a causa da explosão nem sobre quem estava no carro no momento do ocorrido.

Fontes indicam que o incidente não deixou feridos ou vítimas fatais. Apesar disso, o episódio pode reforçar o clima de paranoia no Kremlin, que há tempos teme a possibilidade de atentados contra Putin. O presidente russo, de 72 anos, costuma utilizar veículos de fabricação nacional e já presenteou líderes aliados, como Kim Jong-un, com modelos semelhantes.

As especulações sobre possíveis conspirações contra Putin não são novidade. O chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, afirmou recentemente que diversas tentativas de assassinato contra o líder russo teriam sido frustradas. Além disso, o jornalista americano Tucker Carlson declarou, sem apresentar provas, que o governo de Joe Biden cogitou eliminar Putin.

O Kremlin, por sua vez, já deixou claro que qualquer tentativa de assassinato contra o presidente seria respondida com medidas extremas, incluindo o uso de armamento nuclear. No início deste ano, Vyacheslav Volodin, presidente da Duma russa, alertou que tais ações representariam uma séria ameaça à segurança global.

Nos últimos meses, a Rússia tem registrado a morte de diversas figuras de alto escalão de seu setor militar. Entre elas, o tenente-general Igor Kirillov, morto em dezembro em Moscou após um explosivo detonar em sua moto. Kirillov era chefe das forças de Proteção contra Radiação, Química e Biológica da Rússia e estava envolvido no comando das operações militares no conflito com a Ucrânia.

Até o momento, o Kremlin não se manifestou oficialmente sobre a explosão da limusine. As circunstâncias do incidente seguem sob investigação, alimentando novas especulações sobre a segurança de Putin e a instabilidade dentro do governo russo.