O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a nomeação de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central (BC). A decisão foi oficializada na segunda-feira (30) e estabelece que Galípolo assumirá o cargo até 31 de dezembro de 2028. O economista, que ocupava a vice-presidência da instituição, foi escolhido em meio a uma série de debates sobre a autonomia do Banco Central e a política monetária vigente.
Gabriel Galípolo é visto como um aliado do governo Lula e, ao longo de sua trajetória, destacou-se em cargos no setor financeiro e na administração pública. Sua nomeação já era esperada após a saída de Roberto Campos Neto, que esteve à frente do BC durante os últimos quatro anos. No entanto, a escolha reflete as tensões entre a visão econômica do governo e a independência operacional do Banco Central, garantida por lei desde 2021.
A chegada de Galípolo ao comando da instituição é um marco importante para o governo, que busca alinhar políticas econômicas em favor do crescimento e da redução de desigualdades. Especialistas apontam que o desafio do novo presidente será manter o equilíbrio entre a autonomia do BC e as diretrizes econômicas do Planalto, garantindo estabilidade ao mercado financeiro e à economia brasileira.
