O preço médio da gasolina no Brasil registrou um aumento acumulado de 10,2% em 2024, segundo dados divulgados por agências de monitoramento do mercado de combustíveis. A alta reflete diversos fatores, incluindo oscilações no preço internacional do barril de petróleo, variações cambiais e a reoneração parcial dos combustíveis, retomada pelo governo federal no início do ano.
Com a reoneração, tributos federais voltaram a incidir sobre a gasolina, impactando diretamente os valores nos postos. Especialistas indicam que, apesar do aumento, os preços poderiam ter sido ainda mais elevados caso medidas de contenção não tivessem sido adotadas. O governo justificou a reoneração como essencial para o equilíbrio fiscal, mas a medida gerou críticas entre consumidores e setores do mercado.
O impacto no bolso do consumidor foi evidente ao longo do ano, especialmente em momentos de picos nos valores. A alta da gasolina também influenciou o custo de vida, pressionando a inflação e afetando o transporte e a logística. Para 2025, o mercado mantém expectativa de estabilidade, mas segue atento às políticas fiscais e à volatilidade do preço do petróleo no mercado internacional.
