
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou ao presidente da Primeira Turma da Corte, Cristiano Zanin, que agende a data para o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos, acusados de estarem relacionados a uma suposta conspiração após as eleições de 2022.
A acusação inclui integrantes do “Núcleo 1” da investigação, que abrange Bolsonaro, além de nomes como Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto. Moraes determinou que o julgamento ocorra de forma presencial. A liberação do caso para análise foi possível após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, manter a denúncia contra os acusados. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta vários crimes, como a liderança de uma organização criminosa, tentativa de golpe de Estado, danos ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Após a apresentação das defesas dos acusados, Gonet reforçou a acusação, declarando que “a manifestação é pelo recebimento da denúncia”. Caso o STF aceite a denúncia, Bolsonaro e os demais implicados se tornarão réus, o que poderá levar a penas rigorosas.