Bloco europeu questiona legitimidade das eleições na Venezuela e pressiona por transparência
A União Europeia (UE) declarou oficialmente que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, destacando sérias preocupações com a transparência e a legitimidade do processo eleitoral. Em um comunicado contundente, a UE pediu a apresentação imediata das atas de votação e outras evidências que comprovem a lisura do pleito.
Os líderes europeus argumentam que a eleição, realizada sob a sombra de denúncias de fraude e repressão política, não cumpriu os padrões internacionais mínimos para ser considerada livre e justa. Eles ressaltam que a falta de observadores independentes e as restrições impostas aos opositores comprometem seriamente a credibilidade do resultado.
O porta-voz da UE, em declaração oficial, afirmou: “A União Europeia não pode reconhecer os resultados destas eleições presidenciais enquanto persistirem dúvidas sobre sua transparência e imparcialidade. Exigimos a publicação das atas de votação e um processo de verificação internacional”.
A reação de Maduro foi rápida e enérgica. Ele rejeitou as críticas e acusou a UE de interferência nos assuntos internos da Venezuela. “Não aceitaremos intromissões externas que visam desestabilizar nosso país e deslegitimar nosso governo”, declarou o presidente venezuelano.
A posição da UE se alinha com a de vários outros países e organizações internacionais que também expressaram ceticismo em relação aos resultados eleitorais na Venezuela. A pressão internacional sobre o governo de Maduro aumenta, com pedidos crescentes por uma solução negociada que possa trazer estabilidade política e econômica ao país.