Ex-presidente dos EUA destaca libertação de reféns, defende fim das guerras e se coloca como “defensor incondicional de Israel” ao reforçar necessidade de união com países árabes para estabilidade no Oriente Médio

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou nesta segunda-feira (13) no Knesset, o Parlamento de Israel, após mediar o acordo que resultou no cessar-fogo entre Israel e Hamas, além da troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Para Trump, trata-se do “fim de uma era de terror e morte, e o começo de uma era de fé e de paz, e de Deus”. Ele elogiou a libertação dos reféns, agradecendo as lideranças israelenses e árabes pelo empenho conjunto.
Trump destacou que a calmaria atual marca um momento histórico e afirmou que “Israel, com nossa ajuda, conseguiu tudo com a força das armas. Agora é hora de traduzir essas vitórias contra os terroristas do campo no preço final da paz, da prosperidade para todo o Oriente Médio”. Ele também se colocou à disposição de negociar um acordo nuclear com o Irã, enfatizando que isso não é sinal de fraqueza.
O ex-presidente aproveitou para responsabilizar Barack Obama e Joe Biden pelo que chamou de “estrangulamento” político contra Israel: “Isso que estamos fazendo agora poderia ter acontecido há muito tempo, mas estávamos estrangulados pelos governos de Barack Obama e Joe Biden. Havia um ódio contra Israel”. Ao reforçar que é um “defensor incondicional de Israel”, Trump declarou: “Eu amo Israel, estou com vocês até o fim”.
O líder americano segue para o Egito, onde participará de uma cúpula de paz com mais de 30 países, reforçando seu protagonismo internacional no cenário do Oriente Médio.