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Trump celebra acordo de paz em Israel e critica legado de Obama e Biden ao falar no Parlamento israelense

Ex-presidente dos EUA destaca libertação de reféns, defende fim das guerras e se coloca como “defensor incondicional de Israel” ao reforçar necessidade de união com países árabes para estabilidade no Oriente Médio

Foto de Taylor Brandon na Unsplash
Foto de Taylor Brandon na Unsplash

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou nesta segunda-feira (13) no Knesset, o Parlamento de Israel, após mediar o acordo que resultou no cessar-fogo entre Israel e Hamas, além da troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Para Trump, trata-se do “fim de uma era de terror e morte, e o começo de uma era de fé e de paz, e de Deus”. Ele elogiou a libertação dos reféns, agradecendo as lideranças israelenses e árabes pelo empenho conjunto.

Trump destacou que a calmaria atual marca um momento histórico e afirmou que “Israel, com nossa ajuda, conseguiu tudo com a força das armas. Agora é hora de traduzir essas vitórias contra os terroristas do campo no preço final da paz, da prosperidade para todo o Oriente Médio”. Ele também se colocou à disposição de negociar um acordo nuclear com o Irã, enfatizando que isso não é sinal de fraqueza.

O ex-presidente aproveitou para responsabilizar Barack Obama e Joe Biden pelo que chamou de “estrangulamento” político contra Israel: “Isso que estamos fazendo agora poderia ter acontecido há muito tempo, mas estávamos estrangulados pelos governos de Barack Obama e Joe Biden. Havia um ódio contra Israel”. Ao reforçar que é um “defensor incondicional de Israel”, Trump declarou: “Eu amo Israel, estou com vocês até o fim”.

O líder americano segue para o Egito, onde participará de uma cúpula de paz com mais de 30 países, reforçando seu protagonismo internacional no cenário do Oriente Médio.