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Tarcísio nega aval de Bolsonaro para Presidência e reafirma candidatura em SP

Governador diz que visita ao ex-presidente é apenas para “prestar solidariedade a um amigo”

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de São Paulo
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de São Paulo

O governador Tarcísio de Freitas desmentiu especulações sobre suposto apoio de Jair Bolsonaro para sua candidatura presidencial em 2026. Durante inauguração de estações de tratamento de esgoto em Guarulhos, o gestor paulista reafirmou que disputará a reeleição no estado e classificou sua visita ao ex-presidente como gesto de amizade.

“Não deu aval nenhum e eu sou candidato à reeleição. Não tem nada disso. Eu vou visitar um amigo e prestar solidariedade a ele. É uma coisa que eu vou fazer sempre, porque tenho preocupação e consideração com uma pessoa que sempre foi muito importante para mim”, declarou Tarcísio.

Especulações políticas

A negativa surge após reportagem da colunista Andreza Matais, do portal Metrópoles, sobre suposto acordo entre lideranças do Progressistas e União Brasil com Bolsonaro, chancelando candidatura presidencial de Tarcísio. Segundo a jornalista, o anúncio seria adiado para dezembro ou janeiro, evitando acusações de que o governador usa São Paulo como trampolim político.

A visita marcada para segunda-feira (29) gerou expectativas no meio político sobre possíveis articulações eleitorais. Porém, Tarcísio mantém discurso de lealdade ao mandato paulista e distanciamento de ambições nacionais, pelo menos publicamente.

Estratégia política

A postura do governador reflete cálculo político típico de pré-candidatos que evitam exposição prematura. Manter-se como candidato à reeleição em São Paulo preserva sua imagem de gestor comprometido com o estado, enquanto mantém portas abertas para cenários futuros.

O encontro com Bolsonaro será observado atentamente pelos bastidores políticos, especialmente pela direita que busca alternativas eleitorais diante da inelegibilidade do ex-presidente.