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“STF acaba de confirmar que pseudogolpe não passou de farsa”

Em vídeo contundente, líder evangélico aponta contradições após STF sinalizar acordo para redução de penas dos manifestantes

Silas Malafaia - Foto: Redes Sociais
Silas Malafaia – Foto: Redes Sociais

O influente pastor Silas Malafaia lançou duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) em vídeo publicado nesta terça-feira (29), após vir à tona informações sobre possível redução de penas para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023.

Com sua conhecida franqueza, o líder evangélico apontou que a própria negociação para reduzir as penas contradiz a narrativa oficial sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. O pronunciamento ocorre em meio às articulações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que pretende apresentar um projeto legislativo para diminuir as condenações impostas aos manifestantes.

“URGENTÍSSIMO! STF acaba de confirmar que o pseudogolpe não passou de uma farsa. Todo brasileiro precisa assistir a este vídeo”, escreveu Malafaia em suas redes sociais, chamando a atenção para o que considera uma reveladora contradição institucional.

A proposta de Alcolumbre vem sendo negociada diretamente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e representantes do próprio Supremo Tribunal Federal, fato que para Malafaia evidencia a fragilidade das acusações originais.

Durante o vídeo, o pastor manteve sua postura crítica ao ministro Alexandre de Moraes, a quem se referiu como “ditador”, responsabilizando-o diretamente pelo que chama de perseguição política aos manifestantes.

“Pura perseguição política comandada pelo ditador Alexandre de Moraes”, afirmou o pastor no vídeo, reforçando sua posição de que as medidas adotadas pelo magistrado extrapolam os limites constitucionais.

Malafaia foi categórico ao rechaçar a ideia de redução de penas como solução para o impasse. “Não queremos redução de pena e sim anistia”, declarou, ecoando um sentimento compartilhado por diversos setores conservadores que consideram as condenações injustas e desproporcionais.

O posicionamento do líder religioso reacende o debate sobre a natureza dos eventos ocorridos no início de 2023 e questiona a legitimidade das severas punições impostas a centenas de brasileiros que permanecem presos até hoje.