Pesquisar

Simone Tebet pode ser vice de Lula em 2026, mas resistência no MDB pode dificultar articulação

Foto: Ricardo Stuckert
Foto: Ricardo Stuckert

Os partidos já começaram as articulações para as eleições presidenciais de 2026, e o nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), surge como uma das opções para ocupar a vice-presidência na chapa de Lula. No entanto, a sul-mato-grossense também pode disputar uma vaga no Senado, caso não haja consenso dentro do MDB.

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, o partido avalia três nomes para a possível indicação à vice de Lula. Além de Tebet, são cogitados o ministro dos Transportes, Renan Filho – filho do veterano senador Renan Calheiros –, e o governador do Pará, Helder Barbalho, herdeiro político do também senador Jader Barbalho.

Embora tenha criticado duramente Lula no primeiro turno das eleições de 2022, Tebet surpreendeu ao se alinhar ao petista no segundo turno, tornando-se uma das principais defensoras de sua candidatura. Essa guinada política reforçou sua influência no governo, mas gerou desconfiança em setores do MDB, especialmente no Centro-Sul do país, onde há resistência a uma aliança com o PT.

Nos bastidores, lideranças políticas avaliam que uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro para vice ou até mesmo para a Presidência em 2026 poderia impulsionar Tebet como um contraponto feminino na chapa de Lula. No entanto, a decisão final dependerá do apoio interno no MDB, partido que historicamente se divide entre alas mais alinhadas ao petismo e outras que preferem manter distância do governo atual.

Enquanto isso, as negociações seguem, e a escolha do vice de Lula dependerá do equilíbrio de forças dentro do MDB e da aceitação do nome indicado pelo próprio presidente.