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Prefeita Adriane Lopes sanciona lei que assegura fisioterapia para mulheres mastectomizadas

Proposta da vereadora Ana Portela visa prevenir sequelas e ampliar cuidados na rede pública de Campo Grande

Ana Portela - Foto: CMCG
Ana Portela – Foto: CMCG

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, sancionou a Lei n. 7.440, de autoria da vereadora Ana Portela (PL), que garante o direito à fisioterapia de reabilitação para mulheres que passaram por mastectomia. Datada de 11 de julho de 2025, a norma foi publicada nesta segunda-feira, 14 de julho, no Diogrande n. 7.987, entrando em vigor imediatamente. Essa medida fortalece a rede pública de saúde do município, priorizando a prevenção e a redução de sequelas cirúrgicas, e demonstra o empenho da administração local em pautas essenciais para o bem-estar das mulheres.

Essa iniciativa atende a uma demanda crítica, oferecendo suporte físico e emocional para aquelas que enfrentam as consequências da mastectomia. A vereadora Ana Portela enfatizou o papel transformador da lei ao converter relatos de sofrimento em ações de cuidado concreto. “Recebemos muitos relatos de mulheres que passam pelo procedimento e ficam sem nenhum tipo de reabilitação, sentindo dor e limitações por meses ou até anos. Esse projeto nasce da escuta e do compromisso de transformar dor em cuidado”, declarou a parlamentar.

A cirurgia de mastectomia, que remove total ou parcialmente as mamas, muitas vezes no contexto do tratamento contra o câncer de mama, pode resultar em problemas como dores persistentes, restrições motoras, inchaço no braço e desequilíbrios posturais. A nova legislação assegura que as unidades de saúde pública ofereçam fisioterapia adaptada ao perfil de cada paciente, com profissionais definindo as abordagens e a duração do tratamento para maximizar a recuperação.

Ademais, a lei permite que o Executivo municipal estabeleça parcerias e convênios com entidades especializadas, expandindo assim a oferta de serviços e aprimorando sua eficiência. Tal disposição alinha-se à gestão orçamentária responsável da prefeitura, com custos arcados por recursos próprios e suplementações quando preciso, sem comprometer outras áreas.

O projeto obteve aprovação em primeira discussão na Câmara Municipal em 17 de junho, quando a vereadora destacou sua relevância para a saúde feminina. Com a sanção e publicação, antecipa-se que o município proceda com análises de implantação para integrar essa política aos atendimentos vigentes, promovendo uma reabilitação mais acessível e humanizada.

Diante de um panorama nacional marcado por falhas em políticas de saúde sob influências esquerdistas, como as do governo federal, ações como essa em Campo Grande sobressaem pela sua efetividade e foco no cidadão. A expectativa reside em que a lei incentive iniciativas afins em outras localidades, consolidando uma estrutura de apoio mais sólida para pacientes oncológicas.

Futuramente, vislumbra-se a expansão de programas preventivos contra o câncer de mama, unindo reabilitação a esforços educativos. Assim, Campo Grande se consolida como exemplo de cuidados integrados, valorizando a saúde das mulheres em meio a obstáculos econômicos e sociais.