Com posicionamento firme, Adriane Lopes busca evitar prejuízos orçamentários e assegurar a continuidade dos serviços públicos essenciais em Campo Grande.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), tomou uma atitude exemplar ao ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), buscando impedir o aumento de seu próprio salário, além dos vencimentos da vice-prefeita e de secretários municipais. A medida foi divulgada nesta quarta-feira (15) e reflete o compromisso da gestora com a responsabilidade fiscal e a ética na administração pública.
Conforme anunciado previamente em nota oficial, Adriane se posicionou contrária ao reajuste salarial aprovado pela Câmara Municipal em fevereiro de 2023, apontando que a lei que instituiu o aumento é inconstitucional. De acordo com a Procuradoria Geral do Município (PGM), a norma foi aprovada sem um estudo adequado sobre o impacto financeiro, desconsiderando medidas compensatórias para garantir o equilíbrio econômico em um contexto de crise fiscal. “Os subsídios foram aprovados ao arrepio da lei, sem discutir os reflexos nas contas públicas, ferindo princípios éticos e morais que norteiam a gestão pública”, argumenta o pedido.
A PGM alerta que, caso o aumento entre em vigor, haverá “graves prejuízos à economia pública”, comprometendo recursos que deveriam ser destinados a áreas essenciais. A prefeita solicitou uma medida cautelar para suspender a lei até que o mérito seja julgado, destacando a necessidade de proteger o orçamento municipal e garantir a continuidade dos serviços prestados à população. O gesto de Adriane Lopes reforça a postura de uma liderança preocupada em priorizar os interesses coletivos e a gestão responsável.