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Pollon rebate acusações e esclarece gestão de recursos do Proarmas

Foto: Arquivo
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Deputado federal pelo PL, Marcos Pollon tem sido alvo de críticas e especulações a respeito da administração dos recursos ligados ao movimento Proarmas. Acusações surgiram a partir de postagens nas redes sociais, amplificadas por antigos aliados e perfis anônimos, questionando a gestão e a vinculação da organização com empresas ligadas à sua família. No entanto, Pollon tem sido transparente ao apresentar os fatos e justificar cada decisão administrativa.

O caso ganhou repercussão após uma postagem no X (antigo Twitter), onde uma usuária identificada como “Emily Thorne” questionou a legalidade do uso do CNPJ da Proarmas Cursos e Eventos Ltda. A empresa, que fornece treinamentos e cursos especializados, é de propriedade de Pollon e opera regularmente dentro das normativas legais. A suposta “denúncia” foi reforçada em uma live do ex-aliado Cesar Mello, primeiro suplente de deputado estadual no Paraná, que tentou criar um clima de suspeição sobre as atividades da organização.

Na prática, os fatos mostram uma situação diferente. O site oficial do movimento Proarmas direciona os interessados para planos de adesão, oferecendo diferentes categorias de suporte financeiro, com benefícios como descontos em lojas especializadas, consultoria jurídica e acesso a cursos. Aqueles que optam por contribuir recebem uma nota fiscal da empresa de Pollon, que é responsável por operacionalizar os serviços. Isso não configura irregularidade, já que as atividades estão devidamente registradas e seguem as exigências legais.

Outro ponto levantado na tentativa de questionamento diz respeito à vinculação entre a Proarmas Cursos e Eventos Ltda e a MF Gestão Patrimonial Ltda, uma holding familiar criada para administrar patrimônio de sua família. Pollon esclareceu que a MF Gestão Patrimonial foi estabelecida para gerenciar bens deixados por seu pai para seus filhos menores. O deputado também garantiu que a questão do domínio do site será ajustada, sendo transferida para seu CPF ou outra empresa a fim de evitar distorções maliciosas.

Ainda sobre a administração da MF Gestão Patrimonial, foi mencionado o nome de Felipe Di Benedetto Junior, que ocupava o cargo de secretário parlamentar no gabinete de Pollon. O deputado esclareceu que Benedetto não tinha função ativa na gestão da holding e que sua presença estava vinculada apenas a um eventual papel de inventariante, caso necessário para a proteção dos interesses de seus filhos menores. Devido ao uso político das acusações, Benedetto solicitou seu desligamento da empresa.

O caso evidencia uma tentativa de desgastar a imagem de Pollon e do movimento Proarmas, um dos principais defensores do direito ao armamento civil no Brasil. A cobertura do site Campo Grande News destacou as respostas do deputado, permitindo que o outro lado da história fosse devidamente apresentado. O parlamentar reafirmou que sua gestão é transparente e que está tomando todas as providências para garantir que o movimento continue operando dentro da legalidade, apesar das investidas políticas contra sua atuação.