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Polícia restabelece ordem e remove crimonosos invasores do MST de propriedade particular em Dourados

Força de segurança agiu com rapidez após criminosos invadirem área da JBS; operação encerrou ocupação ilegal em menos de 24 horas

Foto: Reprodução/MST-MS
Foto: Reprodução/MST-MS

Em uma operação eficiente e necessária, forças de segurança de Mato Grosso do Sul conseguiram neste domingo (27) restabelecer a ordem e o direito à propriedade privada ao remover centenas de invasores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de uma área pertencente à empresa JBS, em Dourados, a 231 quilômetros de Campo Grande.

O grupo, que havia invadido ilegalmente a propriedade na manhã de sábado (26), permaneceu no local por menos de 24 horas. A resposta das autoridades foi rápida e coordenada, mobilizando a Polícia Militar, Tropa de Choque e o Departamento de Operações Especiais da Fronteira (DOF) para garantir o cumprimento da lei e a proteção do patrimônio.

Durante a ação deste domingo, os agentes precisaram utilizar bombas de efeito moral para dispersar os invasores que resistiam à saída. A operação demonstrou o compromisso das forças de segurança com a manutenção da ordem pública e o respeito ao direito constitucional à propriedade.

Monitoramento e ação estratégica

Desde o momento da invasão, as autoridades já acompanhavam a situação de perto. Segundo relatos, drones monitoraram a área invadida e policiais realizaram visitas ao local pelo menos três vezes no sábado, preparando a estratégia para a reintegração de posse que ocorreu no dia seguinte.

Imagens do local mostram a mobilização de ônibus da Polícia Militar, caminhões e viaturas que bloquearam o acesso pela rodovia, garantindo que a operação fosse realizada com segurança e eficácia. A ação policial foi necessária para coibir mais um ato de desrespeito à propriedade privada, prática recorrente do movimento que se autodenomina “sem terra”.

Tentativa de ampliar invasão já existente

O MST, em nota, admitiu que a invasão deste final de semana foi uma tentativa de expandir o chamado “Acampamento Esperança”, localizado nas margens da rodovia MS-379, onde aproximadamente 270 famílias permanecem irregularmente há cerca de dois anos.

“As famílias denunciam o despejo ilegal, arbitrário, injusto e repressivo, onde barracos foram destruídos, bem como as roças de subsistência das famílias do acampamento, já existente às margens da rodovia”, afirma o comunicado do grupo.

O movimento também alega, sem apresentar provas concretas, que teria sofrido ao menos três incêndios criminosos em 2024, incluindo um episódio em 3 de agosto do ano passado, quando supostos fazendeiros teriam ateado fogo nos arredores do acampamento e impedido o acesso do Corpo de Bombeiros.

Em sua narrativa, o MST tenta caracterizar a área invadida como “improdutiva há mais de uma década”, rótulo frequentemente utilizado para justificar invasões de propriedades privadas. O grupo também questiona a legalidade da ação policial, alegando ausência de mandado judicial, ignorando que, em casos de flagrante delito de invasão, as forças de segurança têm o dever legal de agir.

A operação bem-sucedida em Dourados reforça o compromisso das autoridades de Mato Grosso do Sul com a segurança jurídica e o respeito à lei, sinalizando que atos que violem o direito à propriedade não serão tolerados no estado.

Com informações do Correio do Estado