Agronegócio puxa economia sul-mato-grossense e consolida Estado como 15ª maior economia do Brasil
O PIB de Mato Grosso do Sul chegou a R$ 184,4 bilhões em 2023, com alta de 13,4% em relação a 2022, o segundo maior crescimento do país, de acordo com o Sistema de Contas Regionais divulgado nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. O Estado ficou atrás apenas do Acre, que avançou 14,7%, impulsionado, assim como MS, pelo forte desempenho da agropecuária. A média nacional foi de apenas 3,2%, o que evidencia a distância entre a gestão local e o marasmo econômico mantido pelo governo federal.
Relatório da Semadesc aponta que Mato Grosso do Sul consolidou-se como a 15ª economia brasileira, mantendo participação de 1,7% no PIB nacional. O PIB per capita atingiu R$ 66.884,75, sexto maior do país e segundo da região Centro-Oeste, resultado diretamente ligado à força do agronegócio, da indústria de transformação e do setor de serviços.
“Esse resultado é um marco importante, pois reflete o primeiro ano da gestão do governador Eduardo Riedel, que vem consolidando um modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade, inovação e competitividade. Esse crescimento é resultado direto da força produtiva do Estado, da eficiência da agropecuária e da consolidação industrial. É um sinal claro de que Mato Grosso do Sul está no caminho certo”, afirmou o secretário Jaime Verruck.
O campo respondeu por 25,92% da atividade econômica estadual, somando R$ 41,8 bilhões, com safras recordes de soja, milho e cana-de-açúcar e salto de 55% sobre 2022. A indústria representou 22,35% do PIB (R$ 36 bilhões), com destaque para celulose, biocombustíveis, alimentos, bebidas e energia. Já os serviços mantiveram maior peso, com 51,7% (R$ 83,5 bilhões), puxados por comércio, atividades imobiliárias, setor financeiro e serviços públicos de educação e saúde. O avanço econômico se refletiu no emprego formal, com 27,1 mil novas vagas registradas pelo Caged em 2023.
