Representação cita agressão a servidor e reincidência em episódios de descontrole

O deputado Marcel van Hattem anunciou que o Partido Novo protocolará representação contra a deputada Camila Jara, após a parlamentar do PT aparecer em vídeo discutindo e empurrando um servidor da Câmara durante a retirada de Glauber Braga da mesa diretora. O episódio viralizou e reacendeu críticas ao comportamento da deputada. Segundo van Hattem, “uma deputada que agride nas partes íntimas um deputado federal, até agora não tem o seu processo instaurado no conselho de ética porque o corregedor não enviou”, lembrando o caso anterior envolvendo Nikolas Ferreira.
No registro que circulou nas redes, colegas ironizam a postura de Camila, pedindo para que protejam as partes íntimas, numa referência ao episódio anterior. A repetição de condutas agressivas elevou a pressão para que o Conselho de Ética finalmente abra processo.
Em nota, Camila tentou justificar sua reação afirmando que “ontem foi um dia ruim na Câmara”, criticando a redução de penas aos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro e relatando cenas de confronto no plenário. Disse ter visto “uma deputada sendo pisoteada” e acusou a TV Câmara de censura por suspender a transmissão. A parlamentar afirmou que não aceitará ser atacada por “velho machismo”, insistindo que reagiu por indignação.
A expectativa é que a representação do Novo force o avanço do processo disciplinar, num momento em que cresce a cobrança por decoro, sobretudo quando envolve parlamentares ligados ao PT, que acumulam episódios de tumulto e agressões no plenário.





