Levantamento mostra leve melhora na avaliação, mas maioria ainda rejeita gestão petista
Novo levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (25) revela que 53,6% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, enquanto 42,9% manifestam aprovação. Os números demonstram ligeira melhora para o petista em comparação ao levantamento anterior de junho, quando desaprovação atingia 56,7%.
A pesquisa indica redução de 3,1 pontos percentuais na rejeição e crescimento de 3,1 pontos na aprovação, movimento que ocorre dentro da margem de erro do instituto. Apesar da melhora marginal, maioria significativa da população mantém avaliação negativa da administração federal.
Avaliação detalhada expõe fragilidade governamental
Entre os entrevistados, 44,6% classificam o governo de forma negativa, com 35,3% considerando gestão “péssima” e 9,3% avaliando como “ruim”. Por outro lado, apenas 29,6% enxergam administração positivamente, divididos entre 11,7% que consideram “ótima” e 17,9% que avaliam como “boa”.
O levantamento aponta que esta representa melhor avaliação governamental desde novembro de 2024, quando percentual de entrevistados classificando gestão como “ótima” ultrapassava 11%. Naquele período, índices mostravam-se mais favoráveis que primeiros meses de 2025, quando popularidade presidencial despencava.
Método e margem de erro da pesquisa
A pesquisa realizou-se entre 17 e 21 de agosto de 2025, com entrevistas presenciais em diversas regiões brasileiras. O instituto Paraná Pesquisas informou margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos, com grau de confiança de 95%.
Com maioria populacional ainda insatisfeita, porém apresentando leve melhora nos índices aprovação, o levantamento funciona como termômetro para avaliar próximos passos da gestão petista. Os números evidenciam desafio persistente para Lula reconquistar confiança dos brasileiros.
A melhora marginal não altera cenário fundamental de desaprovação majoritária, mantendo governo em situação política delicada para implementação de agenda governamental e preparação para disputas eleitorais futuras.
