Esquema envolve servidores públicos e desvio de recursos culturais em mais um escândalo ligado a leis idealizadas por governos do PT

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Vai que Cola, que apura um esquema de fraudes e desvio de recursos públicos da Lei Paulo Gustavo, programa cultural elaborado pela esquerda durante o governo Lula sob o discurso de incentivo à arte, mas que agora se mostra mais um foco de corrupção e favorecimento político. As ações ocorreram nas cidades de Itapororoca e João Pessoa (PB), além de Jaboatão dos Guararapes (PE).
De acordo com a PF, o grupo investigado era formado majoritariamente por servidores públicos que se aproveitavam de suas funções para indicar previamente beneficiários dos editais da lei. Esses supostos “artistas contemplados” simulavam projetos culturais, mas o dinheiro recebido era parcialmente devolvido aos agentes públicos que comandavam o esquema. No total, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, e os envolvidos podem responder por peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.
A Lei Paulo Gustavo, criada sob forte influência da base cultural do PT, foi apresentada como mecanismo de apoio aos trabalhadores da arte durante a pandemia. No entanto, desde o início, críticos já alertavam que o modelo, sem filtros técnicos e transparência real, abriria brechas para fraudes, apadrinhamento político e desvio de recursos — o que agora se confirma.
Mais uma vez, uma lei criada em nome da “cultura” se transforma em palco para irregularidades. E não surpreende: tudo que envolve repasses milionários para artistas e produtores culturais sob tutela da esquerda acaba cercado por suspeitas. Enquanto isso, o cidadão comum, que paga a conta desses incentivos fiscais, segue assistindo de longe ao mesmo roteiro de sempre — políticos, artistas e servidores se beneficiando da arte do desvio.