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O maior escândalo desde o Petrolão: Gianni Nogueira expõe fraudes bilionárias no INSS que atingem os mais vulneráveis

Aposentados, idosos e pessoas com deficiência são as principais vítimas de esquema que pode superar R$ 6,3 bilhões em desvios durante o governo Lula

Foto: Print Redes Sociais
Foto: Print Redes Sociais

Dourados (MS) – A vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, elevou seu protagonismo no cenário político nacional ao denunciar o que pode ser considerado o maior escândalo de corrupção desde o Petrolão. Com o apoio explícito do ex-presidente Jair Bolsonaro para uma possível candidatura ao Senado em 2026, Nogueira trouxe à tona um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atinge diretamente os grupos mais vulneráveis da sociedade brasileira.

Em vídeo contundente divulgado em suas redes sociais, a vice-prefeita detalhou como aposentados, idosos, analfabetos e pessoas com deficiência estão sendo vítimas de um elaborado esquema de descontos ilegais em seus benefícios. As investigações preliminares indicam que os desvios já podem ultrapassar a impressionante marca de R$ 6,3 bilhões, incluindo empréstimos consignados não autorizados que somaram R$ 90 bilhões somente em 2023.

Sindicatos e conexões familiares com o Planalto

Um dos aspectos mais alarmantes das denúncias envolve a participação direta de sindicatos ligados ao INSS, que teriam incluído descontos não autorizados diretamente na folha de pagamento dos beneficiários. Gianni Nogueira destacou, ainda, uma coincidência no mínimo suspeita: pelo menos R$ 154 milhões foram repassados pelo governo federal a um sindicato cujo vice-presidente é irmão do presidente Lula.

“É apenas uma coincidência que o sindicato que recebeu milhões do governo tenha como vice-presidente o irmão do atual presidente da República?”, questionou Nogueira, apontando para o que seria mais um capítulo nas relações promíscuas entre o PT e sindicatos brasileiros.

Omissão ministerial agrava o escândalo

A denúncia ganha contornos ainda mais graves quando a vice-prefeita revela que o atual ministro da Previdência, Carlos Lupi, teria sido alertado sobre o esquema ainda em 2023, mas optou pela inação. “Não agir diante de um crime também é ser cúmplice dele”, declarou Gianni, demonstrando preocupação com a aparente cumplicidade do governo federal.

Em resposta às crescentes pressões do Congresso Nacional, o ministro limitou-se a afirmar que “quem roubou deve ser preso” – declaração considerada insuficiente por Nogueira. “Eu quero saber como vão devolver o dinheiro para os aposentados. Não basta punir os culpados quando milhões de brasileiros vulneráveis já perderam suas economias”, cobrou.

Proteção aos aposentados desmantelada pelo PT

A vice-prefeita fez questão de relembrar que, durante o governo Bolsonaro, foram implementadas medidas para combater especificamente este tipo de fraude no INSS. Em 2019, o então presidente sancionou a Medida Provisória 871, criando mecanismos de proteção aos beneficiários do instituto.

No entanto, Gianni denuncia que essas proteções foram sistematicamente desmanteladas após a mudança de governo. “As fraudes explodiram em 2023 e 2024, justamente quando as salvaguardas que havíamos criado foram derrubadas pela esquerda”, afirmou, estabelecendo uma ligação direta entre o aumento das fraudes e as mudanças de política implementadas pelo atual governo.

CPI encontra resistência do partido governista

Em resposta ao escândalo, parlamentares de oposição protocolaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, apelidada de “CPI do Roubo dos Aposentados”. A iniciativa busca investigar a fundo os mecanismos utilizados para desviar bilhões dos beneficiários do INSS.

Nogueira, contudo, não deixou de notar uma ausência significativa entre os signatários do requerimento: “Nenhum parlamentar do PT assinou o pedido de investigação. Por que será que o partido do governo não quer investigar esse escândalo que atinge milhões de brasileiros?”, questionou, sugerindo um possível acobertamento por parte da sigla governista.

A ascensão de uma nova força política no MS

O posicionamento firme de Gianni Nogueira neste caso consolida sua imagem como uma das principais vozes de oposição em Mato Grosso do Sul. Com o apoio explícito do ex-presidente Jair Bolsonaro para uma possível candidatura ao Senado, a atual vice-prefeita de Dourados emerge como uma forte candidata para representar o campo conservador nas próximas eleições.

Sua postura combativa e o foco em temas de grande impacto social, como a defesa dos aposentados contra esquemas de corrupção, ressoam com um eleitorado cada vez mais consciente dos desafios enfrentados pelo país. Se confirmada sua pré-candidatura, Gianni Nogueira deve protagonizar uma das disputas mais acirradas pelo Senado em 2026, levando ao plano nacional sua experiência administrativa e sua disposição para enfrentar os poderosos interesses que ameaçam o bem-estar dos brasileiros mais vulneráveis.

Enquanto isso, milhões de aposentados aguardam respostas sobre como e quando recuperarão os valores indevidamente descontados de seus benefícios. “Eles não podem ficar impunes”, finalizou Gianni, prometendo manter a pressão sobre o governo federal até que todos os responsáveis sejam identificados e todos os valores, devolvidos aos verdadeiros donos.