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Número de endividados no Brasil alcança 73 milhões: impacto da crise financeira e da inflação

Renegociação de dívidas - Foto: Shutterstock
Renegociação de dívidas – Foto: Shutterstock

Em 2024, o número de endividados no Brasil atingiu a marca de 73 milhões de pessoas, refletindo o impacto prolongado da crise econômica e o aumento dos preços, especialmente no setor de alimentos e combustíveis. De acordo com dados recentes, essa alta nos índices de endividamento é alimentada por vários fatores, como o aumento das taxas de juros, que encareceram o crédito, e a inflação que prejudica o poder de compra da população. Além disso, muitos brasileiros estão recorrendo ao crédito para manter o consumo e enfrentar dificuldades do dia a dia, o que amplia o volume de dívidas pessoais.

O endividamento tem gerado uma preocupação crescente entre os economistas, que alertam para o risco de uma possível crise de inadimplência. A falta de uma política pública eficaz para o controle da dívida dos consumidores e a diminuição da pressão inflacionária agravam a situação. Muitos cidadãos encontram-se em uma espiral de juros altos e falta de alternativas viáveis para renegociar suas dívidas, o que compromete ainda mais a recuperação econômica do país. O número de pessoas que recorrem ao crédito informal também tem aumentado, o que pode intensificar o ciclo de endividamento.

Com esse cenário, as autoridades financeiras e os especialistas apontam a necessidade de reformas estruturais no sistema de crédito e novas estratégias de apoio a famílias endividadas. A educação financeira também é uma medida que pode ajudar a reduzir o impacto do endividamento, além de políticas públicas que incentivem o consumo responsável. O governo e as instituições financeiras devem trabalhar em conjunto para garantir que os brasileiros não continuem a viver sob a pressão de um endividamento insustentável.