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Netanyahu revela que Irã tentou assassinar Trump duas vezes durante campanha

Primeiro-ministro israelense expõe à Fox News o plano iraniano para eliminar líder americano

Donald Trump Foto: Reprodução/ Print de vídeo YouTube Fox News
Donald Trump Foto: Reprodução/ Print de vídeo YouTube Fox News

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez revelações explosivas durante entrevista à emissora Fox News, afirmando categoricamente que o Irã foi responsável por duas tentativas de assassinato contra Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2024. As declarações do líder israelense lançam nova luz sobre a escalada de tensões no Oriente Médio e as ameaças diretas contra lideranças ocidentais.

“Essas pessoas que gritam ‘morte à América’ tentaram assassinar o presidente Trump duas vezes”, declarou Netanyahu com veemência durante a entrevista. A afirmação do primeiro-ministro israelense conecta diretamente o regime teocrático iraniano aos atentados que marcaram a corrida presidencial americana.

Trump como alvo prioritário do regime iraniano

Segundo Netanyahu, Trump representa o principal alvo do Irã devido à sua postura inflexível contra o regime de Teerã. “Eles querem matá-lo. Ele é o inimigo número um. Ele é um líder decisivo”, enfatizou o primeiro-ministro israelense, destacando as razões por trás da obsessão iraniana em eliminar o líder republicano.

O político israelense explicou que a hostilidade iraniana contra Trump se baseia na recusa do ex-presidente americano em adotar políticas de apaziguamento. “Ele nunca seguiu o caminho que outros seguiram para tentar negociar com eles de forma fraca, dando-lhes basicamente um caminho para enriquecer urânio, o que significa um caminho para a bomba, enchendo-a com bilhões e bilhões de dólares”, detalhou Netanyahu.

Crítica implícita às políticas de apaziguamento

As declarações do primeiro-ministro israelense contêm uma crítica velada às administrações anteriores que optaram por políticas de negociação com o Irã. Netanyahu contrastou a abordagem firme de Trump com as estratégias de outros líderes que, segundo ele, fortaleceram financeiramente o regime iraniano enquanto permitiram o avanço do programa nuclear.

A referência aos “bilhões e bilhões de dólares” sugere uma crítica direta ao acordo nuclear iraniano de 2015, que liberou recursos congelados para o regime de Teerã em troca de supostas limitações ao programa nuclear. Trump abandonou esse acordo durante seu primeiro mandato, reimplementando sanções severas contra o Irã.

Escalada das tensões regionais

As revelações de Netanyahu ocorrem em um momento de extrema tensão no Oriente Médio, com o Irã intensificando suas atividades desestabilizadoras através de seus proxies regionais. O regime iraniano tem demonstrado crescente agressividade contra alvos israelenses e americanos, utilizando grupos terroristas como Hezbollah, Hamas e milícias iraquianas.

A confirmação de tentativas de assassinato contra uma figura política americana de primeira grandeza representa uma escalada significativa nas táticas iranianas. Tradicionalmente, o regime de Teerã operava através de intermediários para manter algum nível de negação plausível, mas as revelações sugerem um envolvimento mais direto em operações contra líderes ocidentais.

Implicações para a segurança internacional

As declarações do primeiro-ministro israelense levantam questões sérias sobre a capacidade do Irã de projetar poder além de suas fronteiras regionais. Se confirmadas, as tentativas de assassinato contra Trump demonstram que o regime iraniano possui tanto a intenção quanto os meios para executar operações complexas em território americano.

A revelação também destaca a importância da cooperação de inteligência entre Israel e Estados Unidos no combate às ameaças iranianas. Netanyahu, conhecido por seu acesso privilegiado a informações de inteligência sobre atividades iranianas, provavelmente baseou suas afirmações em dados obtidos pelos serviços de segurança israelenses.

Contexto da política externa trumpiana

Durante seu primeiro mandato, Trump adotou a política de “máxima pressão” contra o Irã, que incluiu a retirada do acordo nuclear, a reimposição de sanções abrangentes e a eliminação do general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds iraniana. Essa abordagem confrontativa aparentemente tornou Trump um alvo prioritário para o regime de Teerã.

A postura de Trump contrastou marcadamente com as tentativas de engajamento diplomático de administrações anteriores, que o primeiro-ministro israelense considera inadequadas para conter as ambições regionais e nucleares do Irã.

As revelações de Netanyahu sobre as tentativas de assassinato reforçam a percepção de que o Irã representa uma ameaça existencial não apenas para Israel, mas para a estabilidade global. A disposição do regime iraniano de atacar diretamente líderes americanos demonstra o nível de radicalização e a ausência de limites em suas operações internacionais.

O primeiro-ministro israelense, através de suas declarações à Fox News, busca alertar a comunidade internacional sobre a natureza perigosa do regime iraniano e a necessidade de manter políticas firmes de contenção contra suas atividades terroristas e nucleares.