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Ministra das Mulheres enfrenta denúncias de assédio moral e xenofobia

Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, é acusada por servidores e sindicalistas; denúncias incluem comportamentos autoritários e discriminatórios

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, tornou-se alvo de graves denúncias que envolvem práticas de assédio moral e xenofobia. As acusações foram levantadas por servidores do Ministério e integrantes de entidades sindicais, que apontam um ambiente de trabalho marcado por comportamentos autoritários e falta de diálogo. Segundo relatos, Gonçalves teria promovido uma gestão centralizadora, dificultando a atuação de subordinados e gerando um clima de tensão dentro da pasta.

Entre os episódios mais criticados estão declarações atribuídas à ministra, consideradas depreciativas, e alegações de tratamento discriminatório em relação a servidores com origens regionais diversas. Os denunciantes afirmam que suas queixas não foram devidamente apuradas, resultando em um pedido formal de investigação. “O respeito às diferenças e a dignidade no trabalho são pilares que não podem ser comprometidos, sobretudo em um Ministério que carrega a bandeira da inclusão e dos direitos humanos”, destacou uma representante sindical que preferiu não se identificar.

Diante da repercussão, a ministra Cida Gonçalves ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Entidades de classe e especialistas em relações de trabalho cobram do governo uma apuração célere e transparente dos fatos, ressaltando que tais denúncias são incompatíveis com os valores e a missão do Ministério das Mulheres. Enquanto isso, as alegações abalam a imagem da gestão em um momento de alta expectativa por avanços em políticas públicas para a promoção da equidade e dos direitos das mulheres.