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Ministério desclassifica oito marcas de azeites por fraude grave

Laboratório federal identifica mistura fraudulenta com outros óleos vegetais

Ministério desclassifica oito marcas de azeites por fraude (imagem ilustrativa) Foto: Pixabay
Ministério desclassifica oito marcas de azeites por fraude (imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta sexta-feira (6) um alerta sobre oito marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude, representando risco direto à saúde dos consumidores brasileiros. As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento imediato dos lotes após análises técnicas confirmarem a presença irregular de outros óleos vegetais misturados ao produto.

Fraude alimentar compromete saúde pública

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificou que os produtos fraudulentos não atendem aos requisitos estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, que define os padrões oficiais de identidade e qualidade do azeite de oliva no Brasil. A adulteração configura crime contra a saúde pública e viola gravemente os direitos do consumidor.

“As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou oficialmente o ministério, destacando a gravidade da situação descoberta.

Medidas imediatas de proteção

O ministério classificou a comercialização dos lotes desclassificados como infração grave, alertando que estabelecimentos que mantiverem os itens fraudulentos à venda podem ser responsabilizados civil e criminalmente. A medida visa proteger consumidores de produtos que podem causar danos à saúde.

Para consumidores que adquiriram algum dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é clara: não utilizar o produto e procurar imediatamente o estabelecimento onde foi adquirido para solicitar substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Canal de denúncias ativo

O ministério disponibilizou o canal oficial Fala.BR para receber denúncias sobre a comercialização irregular desses produtos. Cidadãos devem informar o nome e endereço completo do local de venda para que as autoridades possam tomar as providências cabíveis.

A medida demonstra o comprometimento das autoridades sanitárias brasileiras com a proteção da saúde pública e o combate às fraudes alimentares que prejudicam consumidores e concorrência leal no mercado.

Importância da fiscalização rigorosa

A descoberta desta fraude evidencia a necessidade de fiscalização constante no setor alimentício, especialmente em produtos importados ou de alto valor agregado como o azeite de oliva. A ação ministerial protege tanto a saúde dos consumidores quanto a credibilidade do mercado brasileiro.

A adulteração de alimentos representa crime grave que pode causar sérios danos à saúde, justificando a severidade das medidas adotadas pelas autoridades competentes. O caso serve como alerta para que consumidores fiquem atentos à procedência e qualidade dos produtos adquiridos.

Nota: A lista completa das marcas desclassificadas deve ser consultada no site oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária para garantir informações atualizadas e precisas.