O empresário e fundador da Meta, Mark Zuckerberg, fez declarações contundentes sobre a liberdade de expressão na América Latina, durante um evento recente. Segundo ele, a região enfrenta uma preocupante prática de “tribunais secretos de censura”, que, na sua visão, minam a democracia e limitam o debate público saudável. A afirmação surge em meio a discussões globais sobre os desafios de moderar conteúdos nas redes sociais sem comprometer direitos fundamentais.
Zuckerberg argumentou que, nesses contextos, decisões importantes sobre o que pode ou não ser publicado são tomadas de forma sigilosa, sem transparência ou justificativa. Ele destacou que isso não apenas fere os princípios básicos de liberdade, mas também prejudica a confiança dos cidadãos nas instituições. O CEO da Meta enfatizou a necessidade de processos claros e acessíveis para tratar questões relacionadas à moderação de conteúdo, evitando práticas que possam ser vistas como autoritárias.
A fala de Zuckerberg reacende o debate sobre o equilíbrio entre combater a desinformação e preservar a liberdade de expressão. Especialistas e críticos apontam que, embora existam problemas reais com fake news e discursos de ódio, as medidas de controle não podem ser usadas como pretexto para censurar opiniões ou suprimir divergências.
