Senador critica falta de ajuda a brasileira e compara com resgate de ex-primeira-dama peruana

Durante participação no programa Pleno Time nesta quarta-feira (25), o senador Magno Malta (PL-ES) proferiu fortes críticas ao Itamaraty, classificando a conduta do Ministério das Relações Exteriores como “canalha”. O parlamentar apontou a ausência de movimentação para auxiliar a cidadã brasileira Juliana Marins na Indonésia, contrastando-a com a agilidade demonstrada na operação para trazer a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, ao Brasil, onde obteve asilo político.
Conforme a declaração do senador, “Não teve movimentação nenhuma do Itamaraty. Canalhas! Mil vezes canalhas!”. Ele ressaltou que a postura foi completamente distinta daquela adotada no caso peruano, quando o ministério agiu “mais rápido do que imediatamente” para buscar uma figura que ele descreveu como “uma condenada, uma ladra, no Peru, que foi condenada por corrupção na Odebrecht.”
Magno Malta detalhou que a operação para trazer Nadine Heredia envolveu a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Itamaraty, que rapidamente transportaram a indivídua que ele chamou de “essa criminosa”. O senador ainda alegou que a decisão do governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de resgatar Heredia se deu porque ela seria um “arquivo vivo”, e sua permanência no Peru representaria um risco, pois “em uma delação premiada, ela falaria tudo”.