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Lula não cumpre promessa e fila do INSS dobra, deixando 2,6 milhões de brasileiros aguardando benefícios

Com o fim do programa de produtividade, número de pedidos parados supera até o recorde do governo Bolsonaro

INSS (Imagem ilustrativa) Foto: RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL
INSS (Imagem ilustrativa) Foto: RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

A promessa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “acabar com a vergonhosa fila do INSS” se transformou em mais um fracasso do governo petista. Segundo o Portal da Transparência do Ministério da Previdência, o total de pedidos em análise saltou de 1,23 milhão, em janeiro de 2023, para 2,63 milhões em agosto de 2025 — um aumento de 135% em apenas um ano. O pico ocorreu em março de 2025, quando o número de benefícios pendentes chegou a 2,7 milhões, superando inclusive o maior volume registrado durante o governo Jair Bolsonaro, que havia atingido 2 milhões em 2020.

A piora coincide com o fim do pagamento de bônus por produtividade aos servidores, encerrado por falta de recursos orçamentários. Em 15 de outubro, o presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, comunicou oficialmente ao Ministério da Previdência a suspensão do Programa de Gestão de Benefícios (PGB), mecanismo que remunerava servidores com R$ 68 por processo concluído e até R$ 75 por perícia médica. O cancelamento paralisou atendimentos extraordinários e agravou o atraso em benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

O próprio INSS reconheceu no ofício que o PGB era essencial para reduzir o tempo de espera, mas até o momento o governo não recompôs os recursos necessários para retomar o programa.

Enquanto Lula viaja pelo mundo e aumenta gastos com ministérios e cargos comissionados, milhões de brasileiros seguem esquecidos na fila da Previdência, esperando aposentadorias, pensões e auxílios que deveriam ser prioridade. O resultado é mais um retrato da ineficiência e do despreparo do governo petista diante das demandas reais da população.