Tentativa de Aires Cafure no “tapetão” é frustrada por decisão judicial que reforça a legitimidade das urnas.
![Gabriel Boccia durante a convenção do PP que confirmou sua candidatura em Bela Vista](https://correiodopantanal.com.br/wp-content/uploads/2024/12/cda5708e-fad6-408a-b245-e72d29e8e151-1024x717-1.jpeg)
A Justiça Eleitoral de Bela Vista, sob a decisão da juíza Jeane Ximenes Escobar, negou o pedido de liminar de Aires Cafure (PSDB) contra Gabriel Boccia (PP) e sua vice, Letizia Murano (Republicanos). Cafure alegava abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação social, mas a magistrada apontou falta de provas contundentes para justificar a anulação da diplomação, destacando a ausência de gravidade nos fatos apresentados.
A acusação de que Boccia seria “sócio oculto” de um portal local não foi comprovada, e a suposta influência das reportagens no pleito foi considerada insuficiente para comprometer a lisura das eleições. A decisão reafirma que questões eleitorais devem ser resolvidas pelas urnas, não por judicialização desproporcional.
Com a liminar negada, Boccia e Letizia seguem legitimados para assumir os cargos em janeiro de 2025. A tentativa frustrada de Cafure evidencia a força da coligação vencedora e reforça o compromisso democrático de respeitar a vontade popular expressa nas urnas.