O ministro do STF, Gilmar Mendes, anulou as condenações do ex-ministro José Dirceu, impostas pelo ex-juiz Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Mendes, a decisão baseia-se em alegações de parcialidade e irregularidades na condução dos processos, fatores que, segundo o ministro, comprometem a legitimidade dos vereditos anteriores.
A defesa de Dirceu argumentou que Moro teria conduzido o julgamento com motivações políticas, desrespeitando princípios básicos de imparcialidade e equidade. Gilmar Mendes destacou que tais violações justificam a anulação, visto que o devido processo legal deve ser preservado em qualquer situação.
Essa decisão é mais uma em uma série de reavaliações das condenações da Lava Jato, as quais beneficiaram outras figuras públicas, levantando discussões sobre a legalidade das práticas adotadas nos processos conduzidos por Moro. Para críticos, esses desdobramentos refletem a importância de revisar as ações da operação; já defensores da Lava Jato veem na decisão um enfraquecimento do combate à corrupção no país.