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Fumaça branca no Vaticano confirma: novo pontífice é escolhido para liderar 1,3 bilhão de católicos

Tradição secular marca eleição do sucessor de Francisco em momento crucial para a Igreja

Foto: Reprodução/Vídeo redes sociais
Foto: Reprodução/Vídeo redes sociais

A Igreja Católica tem um novo líder espiritual. Às 13h05 (horário de Brasília), a tradicional fumaça branca elevou-se das chaminés da Capela Sistina em Roma, sinalizando que o conclave de cardeais chegou a um consenso sobre quem ocupará o trono de São Pedro após o falecimento do papa Francisco, ocorrido em 21 de abril.

O anúncio visual foi reforçado pelo solene badalar dos sinos da Basílica de São Pedro, confirmando oficialmente a eleição do 267º pontífice da história católica. Neste momento, o recém-eleito papa já foi conduzido à histórica Sala das Lágrimas, onde está vestindo os paramentos papais brancos e definindo o nome pelo qual será conhecido durante seu pontificado.

Na Praça São Pedro, uma multidão estimada em dezenas de milhares de fiéis aguarda com expectativa crescente o momento em que o cardeal protodiácono, Dominique Mamberti, aparecerá na sacada central da Basílica para proferir a célebre fórmula latina: “Habemus papam” (“Temos papa”).

Logo após este anúncio histórico, o novo Sumo Pontífice fará sua primeira aparição pública, concedendo a tradicional bênção “urbi et orbi” — à cidade de Roma e ao mundo. Este ritual, praticado desde o século XV, segue um rigoroso protocolo: primeiro, o cardeal protodiácono anuncia o nome de batismo do eleito, seguido pelo nome papal que escolheu para seu ministério universal.

A eleição ocorre em um contexto de enormes desafios para a Igreja Católica mundial, que busca equilibrar tradição e renovação enquanto enfrenta questões como a secularização crescente, escândalos internos e a necessidade de diálogo com outras religiões e culturas em um mundo cada vez mais polarizado.