Flávio Bolsonaro (PL-RJ) revelou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrentou um episódio grave de falta de ar e “vômito à jato” nesta terça-feira (16), sendo levado ao hospital DF Star, em Brasília. Bolsonaro segue sob observação médica após ter sido socorrido pela ex-primeira-dama Michelle, recebendo soro e passando por exames ao longo do dia. Segundo Flávio, as crises de soluço, intensificadas desde a facada sofrida em 2018, pioraram recentemente, levando a um quadro de bloqueio do diafragma e quase dez segundos sem conseguir respirar.
Durante conversa com a imprensa, Flávio associou o agravamento do quadro ao aumento da pressão emocional, principalmente após a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão sob a acusação de planejar um golpe de Estado. O senador voltou a enfatizar o sentimento de injustiça e classificou o processo como um verdadeiro linchamento na Suprema Corte. Para Flávio, “é a reação de uma pessoa normal, que sabe que é inocente”. O parlamentar ainda pediu “trégua” ao ministro Alexandre de Moraes, a quem se referiu como “terrorista”, numa tentativa de baixar a tensão que envolve a família Bolsonaro e boa parte dos eleitores do ex-presidente. No hospital, Bolsonaro relatou, além dos soluços, intensa pressão emocional devido à condenação imposta pelo STF, reforçando seu discurso de perseguição e injustiça. O caso evidencia não só as consequências da politização extrema do Judiciário, mas também as condições delicadas de saúde e desgaste psicológico enfrentadas por quem resiste à agenda do atual governo de esquerda.
