O dólar comercial encerrou o dia de ontem (6) cotado a R$ 6,111, apresentando uma queda de 1,14% em relação ao fechamento anterior. Essa desvalorização da moeda norte-americana foi impulsionada por especulações de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia moderar as tarifas comerciais prometidas durante sua campanha eleitoral. O jornal “The Washington Post” informou que assessores de Trump estariam considerando a aplicação de tarifas mais elevadas apenas em setores estratégicos para a segurança nacional, como energia e defesa.
Apesar de Trump ter negado as informações divulgadas, afirmando que se tratava de “fake news”, o mercado financeiro reagiu positivamente à possibilidade de uma abordagem mais restritiva nas tarifas. Essa expectativa de redução nas tarifas comerciais contribuiu para a valorização do real frente ao dólar, refletindo um otimismo dos investidores em relação a uma possível diminuição da inflação nos Estados Unidos e, consequentemente, uma menor necessidade de elevação das taxas de juros pelo Federal Reserve.
Além disso, o mercado acionário brasileiro também registrou ganhos significativos. O índice Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 1,26%, superando os 120 mil pontos. Esse desempenho positivo reflete a confiança dos investidores nas perspectivas econômicas do país, influenciadas por fatores externos, como as possíveis mudanças na política comercial dos Estados Unidos.