Doença transmitida pelo Aedes aegypti volta a ser uma grave preocupação de saúde pública no país
Em 2024, a dengue tirou mais vidas no Brasil do que a Covid-19, evidenciando o agravamento de uma crise de saúde pública que parecia controlada. O governo Lula e o Ministério da Saúde, sob a liderança de Nísia Trindade, têm sido amplamente criticados por não apresentarem políticas efetivas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
Apesar de alertas de especialistas e dados crescentes de casos e mortes ao longo do ano, o governo federal não priorizou o combate à dengue. Enquanto estados e municípios lutam com recursos limitados para executar ações de prevenção, como a eliminação de criadouros e campanhas educativas, a União permaneceu inerte, sem lançar um plano nacional robusto para enfrentar a situação.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi duramente criticada por não implementar medidas coordenadas e por não articular investimentos em infraestrutura básica, como saneamento, um fator crucial no controle da doença. O resultado dessa inação é um aumento alarmante no número de casos e óbitos, sobretudo em regiões carentes, onde o acesso a serviços de saúde e informações preventivas é mais limitado.
Enquanto a Covid-19 apresentou uma queda expressiva na taxa de mortalidade graças à vacinação em massa iniciada no governo anterior, o cenário da dengue revela a falha da gestão atual em enfrentar doenças endêmicas que historicamente afetam o Brasil. Especialistas alertam que, sem uma mudança urgente de postura e um investimento real em políticas de saúde e saneamento, o país continuará vulnerável a epidemias evitáveis.