Política de armas do governo federal volta a gerar polêmica e reação negativa entre líderes estaduais
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou duramente o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que altera as regras para a posse e o porte de armas no Brasil. Castro classificou a medida como um “presente para a bandidagem”, argumentando que a política do governo enfraquece o direito de defesa dos cidadãos e favorece a criminalidade.
O decreto reduz o número de armas e munições que civis podem possuir, além de estabelecer critérios mais rigorosos para a aquisição de armamento. Segundo o governador, a decisão é um retrocesso que desconsidera o contexto de segurança pública vivido em estados como o Rio de Janeiro, onde o tráfico de drogas e o crime organizado representam ameaças constantes à sociedade. “Ao invés de desarmar os cidadãos de bem, precisamos enfraquecer o arsenal dos criminosos”, declarou Castro.
A medida faz parte de um conjunto de políticas do governo Lula que visa reverter os avanços obtidos durante a gestão de Jair Bolsonaro em relação à flexibilização do Estatuto do Desarmamento. A oposição e líderes estaduais, como Cláudio Castro, continuam pressionando o governo, defendendo que o cidadão brasileiro tenha o direito de se proteger, especialmente em regiões com altos índices de violência.
