Ex-deputado, conhecido por embates com o STF, é detido sob acusações controversas e decisão de Moraes gera novas críticas
O ex-deputado federal Daniel Silveira foi preso novamente pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (22), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorre sob a justificativa de descumprimento de medidas cautelares impostas pelo tribunal, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica. Silveira já havia sido condenado anteriormente por ataques às instituições democráticas, mas recebeu indulto presidencial de Jair Bolsonaro, o que gerou grande repercussão na época.
A nova ordem de prisão reacendeu debates sobre a atuação de Moraes e do STF, principalmente entre setores conservadores, que veem o caso como mais um episódio de perseguição política. Críticos apontam que o ex-deputado está sendo punido de maneira desproporcional e questionam o que chamam de “autoritarismo judicial” no Brasil. Segundo aliados de Silveira, a decisão evidencia a crescente polarização e o uso político de órgãos judiciais.
Enquanto o caso avança, a sociedade brasileira se divide entre apoiadores da decisão e defensores do ex-parlamentar. Daniel Silveira tem sido um dos principais críticos do Supremo e, ao longo de sua trajetória, construiu uma base de apoio significativa dentro do campo conservador. A prisão representa mais um capítulo na relação tensa entre Poder Judiciário e vozes contrárias à hegemonia progressista nas instituições.
