
A transmissão ao vivo conduzida pelo Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo segue conquistando uma audiência massiva, atingindo um pico de mais de 1,3 milhão de dispositivos conectados na madrugada desta segunda-feira (10). Essa mobilização ocorre em meio aos ataques que o religioso tem sofrido de militantes de esquerda nas redes sociais. A iniciativa faz parte da campanha de Quaresma iniciada pelo frei, que mantém uma rotina de orações diárias desde o dia 5 de março, com previsão de duração até o domingo de Páscoa, em 20 de abril. Todos os dias, às 4h da manhã, ele conduz o rosário, seguido de uma pregação e da celebração da missa.
Apesar das críticas e insultos recebidos, Frei Gilson não mencionou os ataques durante a transmissão de segunda-feira. No entanto, realizou uma oração especial voltada às mentes, clamando a Deus para afastar sentimentos de “medo”, “revolta”, “vingança”, “inveja” e “orgulho”. Em um dos momentos mais marcantes da oração, ele rogou: “Dai-nos, Senhor, discernimento, dai-nos, Senhor, sabedoria, que nós possamos separar o que é bom do que é mal, dai-nos, Senhor, discernimento para discernir o que é certo do que é errado”.
Durante a live, o frei anunciou que, pela primeira vez, estava transmitindo também pelo seu perfil no X (@FreiGilsonCMES), alcançando aproximadamente 30 mil dispositivos conectados. Ele também informou que, ao longo da semana, bispos católicos participarão das orações como convidados especiais.
Esquerda intensifica ataques ao Frei Gilson
Mesmo acontecendo de madrugada, as transmissões ao vivo do Frei Gilson têm reunido cerca de 1 milhão de espectadores diariamente, o que gerou forte reação por parte de militantes da esquerda. Diversos ataques foram direcionados ao religioso, com insultos que o classificam como “fascista”, “negacionista” e “oportunista”. Uma internauta chegou a afirmar: “Um frei fascista da Brasil Paralelo, um negacionista, anticiência, misógino. Pra piorar fica dizendo que não existe mudanças climáticas, um canalha oportunista. Um vagabundo da pior espécie que usa a religião para atrasar a evolução planetária. Se existir o capeta, esse é um discípulo dele”.
Outro influenciador de esquerda também fez críticas, insinuando uma estratégia política por trás da mobilização religiosa: “Pra quem não sabe, é um extremista bolsonarista, ligado ao Brasil Paralelo. Primeiro tomaram as igrejas evangélicas, pararam de cultuar a Cristo e passaram a cultuar o bezerro de ouro. Agora o plano é tomarem a Igreja Católica pra usarem a favor do bolsonarismo”.
Direita sai em defesa do frei
Diante dos ataques, políticos, influenciadores e líderes religiosos saíram em defesa de Frei Gilson. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestaram solidariedade ao religioso. Bolsonaro destacou a força da mobilização cristã e criticou a perseguição promovida pela esquerda: “Frei Gilson cada vez mais se apresenta como um assunto em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, cada vez mais, vem sendo atacado pela esquerda”. Em seguida, reforçou sua posição: “A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família – Mateus 5:10-12”.
Michelle Bolsonaro também se manifestou por meio dos stories no Instagram, deixando uma mensagem direta ao frei: “Que Deus te proteja e o livre do homem mau”.
Outros nomes da direita também se pronunciaram em defesa do religioso, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e a vereadora de São Paulo Zoe Martinez (PL). Nikolas expressou indignação ao ler críticas feitas ao frei e questionou: “É inacreditável que tem pessoas que fazem esse tipo de comentário (…). Quão deteriorada e pobre tem que ser uma alma para ficar reclamando de pessoas que estão rezando às 4h da manhã?”.
Zoe Martinez, por sua vez, gravou um vídeo questionando o incômodo causado pela fé católica entre setores da esquerda. Ela rebateu um jornalista que menosprezou a dedicação dos fiéis e ironizou sua prática religiosa. O jornalista havia escrito: “Acordar cedo para lavar uma calçada, estudar ou ir correr no parque ninguém quer. Aí morre burro, sedentário e com a casa sebosa e a culpa é do capeta ou do Lula. Detalhe: esse careca é padreco vinculado ao Brasil Paralelo. Compreenderam o sucesso?”.
A vereadora rebateu: “Então quer dizer que, segundo o sabidão, ter fé e ser cristão é sinônimo de burrice? É isso mesmo que eu entendi? (…) Queria ver se o mesmo comentário fosse feito para alguma religião de matriz africana por um cristão… queria ver só. Seria considerado um criminoso”.
A perseguição ao Frei Gilson tem mobilizado cada vez mais cristãos e lideranças conservadoras em defesa da liberdade religiosa e da fé. Enquanto a esquerda insiste em ataques, a resposta tem sido uma adesão ainda maior às orações conduzidas pelo frei.