Primeira suplente do PL em Campo Grande acompanhou deputado mineiro durante agenda no estado e critica perseguição política da esquerda

A ativista e primeira suplente do PL em Campo Grande, Cassy Monteiro, concedeu entrevista ao programa Contribuinte TV na noite desta quarta-feira (21) e revelou detalhes inéditos sobre a recente visita do deputado federal Nikolas Ferreira ao Mato Grosso do Sul. Conhecida como “a candidata amiga de Nikolas Ferreira”, ela acompanhou o parlamentar durante toda sua agenda no estado, incluindo eventos em Campo Grande e Dourados.
Durante a conversa com os apresentadores Mayke Vilalba e Luiz Guilherme Kalache, Cassy demonstrou otimismo quanto ao crescimento da direita conservadora e fez críticas contundentes ao atual cenário de perseguição política que o país enfrenta sob o governo Lula.
A popularidade crescente de Nikolas Ferreira
Segundo Cassy, a recepção ao deputado mineiro superou todas as expectativas e confirmou sua posição como o político mais popular do Brasil atualmente. “Várias ocasiões, desde a chegada do aeroporto já tinha alguns jornais aguardando, pessoas pedindo foto, chegamos ali os pilotos pedindo foto, chegamos em Dourados, as pessoas em volta, chegou na frente do hotel, a galera passando de carro, buzinando, gritando, parando pra pedir uma foto”, relatou.
A ativista destacou um aspecto importante da popularidade de Nikolas: “O mais massa é que assim, não vi ninguém xingando o Nicolas, não vi ninguém da oposição fazendo alguma crítica, na verdade você vê que é geral tendo essa percepção da coragem dele e reconhecendo isso mesmo que ele está ocupando esse espaço.”

Para Cassy, o sucesso do deputado se deve ao fato de que “as pessoas veem nele essa esperança de futuro, reconhecendo que ele é uma pessoa que está dando voz a causas que às vezes a gente não consegue perceber e não consegue ter uma voz ativa sobre elas.”
Construção solitária e equipe competente
A primeira suplente analisou a trajetória política de Nikolas, destacando que sua ascensão foi fruto de muito trabalho pessoal. “A construção dele particular foi uma construção de início solitária, porque o Nicolas fazia live, abria a live do quarto dele, fazendo debate com o pessoal, o vídeo dele que estourou na pandemia foi ele que gravou, a edição foi por ele também”, explicou.
Hoje, segundo ela, o deputado conta com “uma equipe muito competente, tanto em Brasília quanto em BH”, sendo que “dos assessores dele o Pablo Almeida hoje é o vereador mais votado da história de BH”. Para Cassy, isso demonstra a capacidade de liderança de Nikolas: “Apesar de ser jovem ele já tem exercido papel de liderança na política, não só nessa questão de direcionamento de pautas, mas também liderança no sentido de formar pessoas que consigam exercer uma função tão brilhante.”
Críticas ao cenário político atual
Durante a entrevista, Cassy fez duras críticas ao que considera uma inversão de valores na política brasileira. “O Brasil meio que voltou e está às avessas. Os caras que há 10, 15 anos atrás estavam indo atrás das grades por corrupção hoje estão todos soltos, estão apontando o dedo na cara de quem estava aprendendo, estão no poder”, declarou.
A ativista criticou especificamente a situação envolvendo o ex-presidente Lula: “Os processos do Lula não foram anulados, ele não foi inocentado, estão parados. Para os dos adversários, José Dirceu sendo solto. O principal opositor que poderia vencer nas eleições está com avalanche de processo.”
Defesa da anistia para presos do 8 de janeiro
Sobre a nova versão da PL da Anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro, Cassy demonstrou apoio à iniciativa, considerando-a mais humanitária. “É uma forma de tirar o peso político e torna isso mais humanitário”, avaliou.
A primeira suplente defendeu que os manifestantes eram “pessoas revoltadas” que “jamais aceitariam” ver figuras condenadas por corrupção de volta ao poder. “Quando a gente fala de Lula, ele representa a corrupção. Eu sinto que foi mais movimento antipetista do que movimento bolsonarista”, argumentou.
Ela criticou ainda a desproporcionalidade das penas: “É horrível o que está acontecendo, as penas desproporcionais, são pessoas idosas.” Para Cassy, a situação demonstra “essa perseguição política, esse ativismo jurídico que a gente está vivendo no nosso país.”
Esperança no futuro
Apesar do cenário adverso, Cassy mantém otimismo sobre o futuro da direita no país. “Existe muitas pessoas que são muito otimistas, outras que são muito pessimistas, mas tem uma frase que diz que o otimista é tolo, o pessimista é chato, o bom mesmo é a gente ser realista esperançoso”, filosofou.
“Mesmo diante dessa realidade difícil, a gente não pode perder a esperança porque olhando para pessoas como o Nicolas, sendo tão jovem, fazendo trabalho tão brilhante na câmara e para além disso, isso nos dá esperança”, concluiu a ativista, que segue exercendo atividades políticas mesmo sem mandato, aguardando uma oportunidade de assumir uma cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande.
A entrevista reforçou o protagonismo de Cassy Monteiro como uma das principais lideranças conservadoras do estado, sempre alinhada com os valores da direita e pronta para defender os ideais que levaram milhares de brasileiros às urnas em busca de mudança.
Assista na íntegra: