O primeiro quadrimestre do vereador Epaminondas Vicente Neto, conhecido como Papy, à frente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande foi caracterizado por significativos desafios e ações: a criação da CPI do Transporte Coletivo, o suporte na reconstrução da cidade após as intensas chuvas e a mobilização política para assegurar verbas para obras estruturais na Capital. Neste contexto, o parlamentar enfatiza que o Legislativo Municipal continuará com uma atuação vigilante, mantendo-se próximo e presente junto à comunidade.
“A função primordial da Câmara é exercer fiscalização constante. E aqui se destaca um elemento fundamental, que é o da ‘Câmara Presente’, simbolizando o engajamento dos vereadores e da Instituição em estar ao lado da população”, declarou o presidente Papy.
O vereador recordou a vistoria realizada com o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, à erosão formada no bairro Chácara dos Poderes após as fortes precipitações da semana anterior, que impediu a circulação dos residentes. De acordo com Papy, a situação originou-se de uma construção localizada no Jardim Noroeste, em uma região mais alta e carente de infraestrutura adequada de drenagem. Adicionalmente, a estrutura de contenção – um amplo reservatório – permanece incompleta. “Quando o piscinão estiver finalizado, as águas serão represadas”, salientou.
Uma das preocupações expressas por Papy quanto ao desempenho do Executivo Municipal neste ano de 2025 relaciona-se à demora na implementação de obras de infraestrutura, como operação tapa-buracos, recapeamento e medidas preventivas para o período chuvoso, que acontece todos os anos.
“Existem questões técnicas que são incontestáveis, e para isso você dispõe de um engenheiro, uma empresa, um projeto que executará uma obra, e isso é irrefutável. Entretanto, temos outro aspecto que é político. E qual é o questionamento da Câmara? Por que os serviços não foram executados durante o período de seca? São duas abordagens diferentes, mas ambas essenciais para a solução, pois as medidas precisam ser preventivas, precisam ser antecipadas. Afinal, estes problemas não são recentes, são históricos”, argumentou Papy.
Parcerias e investimentos
Para além da função fiscalizadora, o Legislativo Municipal tem colaborado com a bancada federal para viabilizar recursos voltados à mobilidade urbana de Campo Grande.
“Apenas na primeira rodada de diálogo que realizamos em janeiro, com a bancada federal, foram anunciados R$ 110 milhões para construir o viaduto da Coca-Cola e o viaduto da Via Park, resultado de uma articulação entre os parlamentares da Câmara Municipal de Campo Grande e os deputados federais e senadores sul-matogrossenses. Acredito que essa representa uma inovadora estratégia para captar recursos visando a pavimentação asfáltica em Campo Grande, e a Câmara consolidou sua participação nessa iniciativa”, ressaltou Papy.
CPI do Transporte Coletivo
Segundo o presidente, anteriormente à instauração da CPI do Transporte Coletivo, ocorreram aproximadamente dez tentativas malsucedidas de estabelecimento de comissões de investigação na Casa de Leis. Atualmente, a Câmara marca presença no dia a dia da comunidade, que reivindicou melhorias e foi contemplada pelos vereadores.
“Nossa prioridade são as pessoas que utilizam o transporte coletivo. Pretendemos escutar quem desperta às 5h da manhã e aguarda o ônibus em um ponto desprovido de estrutura, quem precisa lidar com infiltrações dentro do veículo ou enfrenta atrasos frequentes. Essa é a perspectiva dos cinco vereadores que integram a CPI. Estou bastante confiante de que eles proporcionarão um trabalho eficaz à população”, finalizou Papy.
A comissão é composta pelos vereadores Dr. Livio (presidente), Ana Portela (relatora), Luiza Ribeiro, Junior Coringa e Maicon Nogueira.
