PIB fraco, dólar alto e avanço da Rússia expõem perda de protagonismo do país

O Brasil saiu, em 2025, da lista das dez maiores economias do mundo em PIB medido em dólares e passou a ocupar a 11ª posição, segundo ranking global da Austin Rating. O país foi ultrapassado pela Rússia, que avançou sobre Brasil e Canadá e assumiu o 9º lugar no levantamento mais recente. No ranking anterior, os russos estavam em 11º, atrás do Brasil.
O estudo toma como base o relatório de outubro do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o panorama e as projeções da economia global, o que reforça o peso internacional desse rebaixamento. Em um cenário em que outras nações crescem e se fortalecem, o Brasil perde espaço justamente em um momento em que o governo Lula insiste em ampliar gastos públicos, aumentar a carga tributária e enviar sinais negativos ao investidor privado.
Ao mesmo tempo, números divulgados nesta quinta-feira (4) pelo IBGE mostram um país praticamente parado: o PIB brasileiro cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que projetava 0,2%. É um resultado fraco, insuficiente para recolocar o Brasil em rota de protagonismo econômico.
A combinação de crescimento medíocre, câmbio pressionado e desconfiança em relação à política econômica tira o país do grupo das dez maiores economias e acende outro alerta sobre os rumos adotados em Brasília. Sem reformas pró-mercado, responsabilidade no gasto e ambiente favorável ao empreendedor, a tendência é o Brasil seguir perdendo posições para economias que apostam em produtividade e investimento privado.





