O ex-presidente Jair Bolsonaro desmentiu os rumores de que puniria parlamentares e líderes do PL que decidissem apoiar a candidata Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno da eleição para a prefeitura de Campo Grande. Após a veiculação de informações de que Bolsonaro estaria ameaçando expulsar aqueles que optassem por apoiar Modesto, o próprio ex-presidente veio a público para esclarecer que esses boatos não procedem. Ele afirmou que todos os membros do PL estão liberados para tomar suas decisões de apoio, sem medo de retaliações.
O deputado estadual João Henrique Catan (PL/MS), que foi mencionado em uma matéria do Correio do Estado como um dos que poderiam ser punidos por apoiar Rose Modesto, também está liberado para apoiá-la. Bolsonaro, que tem grande influência entre o eleitorado bolsonarista de Campo Grande, reforçou que a escolha de apoio no segundo turno é uma decisão pessoal de cada parlamentar e membro do partido. A liderança do PL municipal e estadual emitiu uma nota oficial desmentindo qualquer notícia sobre expulsões ou sanções a seus filiados.
Essa movimentação é estratégica para fortalecer o apoio bolsonarista a Rose Modesto, que busca atrair a base conservadora para consolidar seu caminho rumo à vitória na prefeitura da capital sul-mato-grossense. A postura de Bolsonaro neste segundo turno, focando na união e liberdade de escolha dentro do partido, também reflete seu planejamento para as eleições de 2026, nas quais ele deve se posicionar fortemente para disputar novamente a presidência do Brasil.
Até o fechamento dessa matéria, o jornal Correio do Estado, propagador da fake news citada, ainda não se retratou publicamente.
Confira a nota oficial do PL:
