Representantes católicos denunciam “preconceitos ideológicos” no evento de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris
Os bispos da França expressaram repúdio à “zombaria” e ao “escárnio” direcionados ao cristianismo durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. A crítica principal foi direcionada a uma performance que recriou a obra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, com a participação de cerca de dez travestis.
– Pensamos em todos os cristãos de todos os continentes que foram feridos pelo excesso e pela provocação de certas cenas. Desejamos que eles compreendam que a celebração olímpica vai muito além dos preconceitos ideológicos de alguns artistas – declarou a Conferência Episcopal Francesa (CEF) em comunicado.
O padre Hugues de Woillemont, secretário-geral da conferência, enfatizou na rede social X a contradição entre “a inclusão demonstrada e a exclusão efetiva de certos fiéis”, afirmando que “não é necessário ferir as consciências para promover a fraternidade e a sororidade”.
Dom François Touvet, bispo coadjutor da Diocese de Fréjus-Toulon e presidente do Conselho de Comunicação da CEF, apoiou fortemente o comunicado da Igreja na França. Em uma postagem nas redes sociais, ele expressou sua indignação, afirmando que “protesta, como muitos, contra este insulto escandaloso e grave feito aos cristãos de todo o mundo”.