Saída antecipa nova indicação de Lula ao Supremo e acirra debate sobre politização da Corte

O ministro Luís Roberto Barroso assinou, nesta segunda-feira (13), o requerimento que oficializa sua aposentadoria antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF), válida a partir da próxima sexta-feira (18). Embora ainda pudesse atuar na Corte até completar 75 anos, Barroso decidiu encerrar sua trajetória no STF após 12 anos, alegando a necessidade de “seguir outros rumos”, apesar de não ter planos definidos. O anúncio, feito na semana passada, intensifica discussões sobre o futuro do tribunal, já que a vaga ficará livre para a terceira indicação do presidente Lula — que já emplacou Cristiano Zanin e Flávio Dino entre os ministros.
Entre os nomes cotados para ocupar a cadeira estão Jorge Messias, advogado-geral da União; Bruno Dantas, do TCU; Vinícius de Carvalho, da CGU; e o senador Rodrigo Pacheco. A saída precoce de Barroso eleva o alerta para a crescente influência petista numa das instituições-chave do país, alarmando setores conservadores sobre os rumos da justiça brasileira.